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Dólar hoje: fechou em alta em semana marcada por PIB dos EUA

A moeda americana fechou em alta em semana de divulgação de PCE nos EUA

 (Nelson A Ishikawa/Getty Images)

(Nelson A Ishikawa/Getty Images)

Ana Cardim
Ana Cardim

Analista de SEO

Publicado em 22 de janeiro de 2024 às 10h14.

Última atualização em 22 de janeiro de 2024 às 17h10.

O dólar fechou em alta de 1,24% a R$ 4,987, nesta segunda-feira, 22. Ao longo da semana, os mercados estão atentos às atualizações econômicas, incluindo o PIB americano divulgado na quinta-feira, 25, e a inflação medida pelo PCE na sexta-feira, 26. Esses eventos têm o potencial de influenciar as movimentações do dólar. Se os indicadores sugerirem uma desaceleração na alta dos preços, isso poderia reforçar as expectativas de cortes nas taxas de juro, o que poderia tornar ativos e países de maior risco mais atraentes.

Quanto está o dólar hoje?

O dólar comercial hoje fechou em alta a R$ 4,987. Nas casas de câmbio, o dólar turismo abre a R$ 4,941. Na última sexta-feira, a moeda americana fechou em queda de 0,08% a R$ 4,926.

Cotação do dólar

Dólar comercial

  • Venda: R$ 4,987
  • Compra: R$ 4,987

Dólar turismo

  • Venda: R$ 5,190
  • Compra: R$ 5,010

        Qual a diferença do dólar comercial para o dólar turismo?

        dólar comercial trata-se de milhares de dólares em transação no mercado de câmbio. Isso computa exportações, importações, transferências financeiras milionárias e que normalmente são feitas por grandes empresas e bancos.

        Já o dólar turismo é comprado por pessoas físicas, normalmente em casas de câmbio, em menores quantidades para viagens ou até passado no cartão de crédito.

        Por que o dólar turismo é mais caro?

        cotação do dólar turismo é mais cara, pois são compras muito menores do câmbio, ao contrário das transações feitas por grandes empresas e instituições. Logo, seu custo operacional com transporte de notas e taxa de corretoras ficam mais alto.

        Por que o dólar cai?

        Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

        Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

        Quais os impactos da queda do dólar?

        A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

        • Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.
        • Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.
        • Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores.

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