Mercados

Dólar recua com julgamento de Lula e dados do exterior

Animação dos agentes financeiros justifica-se, segundo operadores, porque caso seja condenado, Lula poderá ficar de fora da disputa nas eleições em 2018

Dólar: agentes de câmbio também seguem atentos às notícias sobre a reforma da Previdência (foto/Thinkstock)

Dólar: agentes de câmbio também seguem atentos às notícias sobre a reforma da Previdência (foto/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de dezembro de 2017 às 10h10.

São Paulo - O dólar opera em queda desde a abertura dos negócios desta quarta-feira, 13, reagindo bem à notícia de que o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) será no dia 24 de janeiro.

A animação dos agentes financeiros justifica-se, segundo operadores, porque caso seja condenado, Lula poderá ficar de fora da disputa nas eleições em 2018.

O petista há meses está na liderança das pesquisas de intenção de votos para a Presidência. Também a queda do dólar ante a maioria das moedas emergentes e ligadas a commodities e a alta do petróleo influenciam os ajustes locais.

Os agentes de câmbio seguem atentos às notícias sobre a reforma da Previdência. Mais cedo, em entrevista à Rádio Tupi, no Rio, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que as discussões começarão nesta quinta-feira, 14, e ele espera que a votação na Câmara dos Deputados ocorra no início da próxima semana.

Desde segunda-feira, 11, no entanto, integrantes do governo e lideranças da base aliada já vem admitindo que a votação da reforma da Previdência poderá ocorrer apenas em 2018. A conferir.

Às 9h34 desta quarta-feira, o dólar à vista caía 0,63%, aos R$ 3,3051. O dólar futuro de janeiro perdia 0,08%, aos R$ 3,3105.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarLuiz Inácio Lula da SilvaMercado financeiroMoedas

Mais de Mercados

Goldman Sachs corta projeção de lucro e rentabilidade do Banco do Brasil com piora do crédito rural

BRF e Marfrig marcam nova data para assembleias que vão tratar de fusão

Fuga de empresas chinesas das bolsas dos EUA marca nova fase da guerra econômica

Tensão no Oriente Médio, alta do petróleo e dados dos EUA: o que move o mercado