Mercados

Dólar sobe e volta a se aproximar de R$3,55 com cena externa

Às 10:11, o dólar avançava 0,49 por cento, a 3,5411 reais na venda, depois de acumular ganhos de 3,29 por cento nas suas semanas anteriores

O dólar operava em alta nesta segunda-feira, novamente se aproximando do patamar de 3,55 reais (Gary Cameron/Reuters)

O dólar operava em alta nesta segunda-feira, novamente se aproximando do patamar de 3,55 reais (Gary Cameron/Reuters)

R

Reuters

Publicado em 7 de maio de 2018 às 09h19.

Última atualização em 7 de maio de 2018 às 10h16.

São Paulo - O dólar operava em alta nesta segunda-feira, novamente se aproximando do patamar de 3,55 reais, acompanhando o movimento no mercado externo em meio a temores de que os juros possam subir mais do que o esperado nos Estados Unidos.

Às 10:11, o dólar avançava 0,49 por cento, a 3,5411 reais na venda, depois de acumular ganhos de 3,29 por cento nas suas semanas anteriores.

Na máxima dessa sessão, a moeda norte-americana bateu 3,5478 reais. O dólar futuro tinha ganho de cerca de 0,25 por cento.

"O dólar segue o mercado externo e a perspectiva é que lá fora a moeda norte-americana continue forte. O noticiário não foi suficiente para acalmar", afirmou o diretor de operações da corretora Mirae, Pablo Spyer, referindo-se à decisão do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, sobre política monetária e dados mais fracos sobre o mercado de trabalho norte-americano, ambos na semana passada.

Os mercados globais continuavam temerosos que o Fed possa elevar mais os juros diante de sinais de atividade econômica mais forte e inflação. Taxas elevadas têm potencial para atrair para a maior economia do mundo recursos hoje aplicados em outros mercados financeiros, como o brasileiro.

No exterior, o dólar subia ante uma cesta de moedas e já havia batido o nível mais alto deste ano, com investidores apostando que o aumento da taxa de juros dos Estados Unidos elevaria a moeda norte-americana.

O dólar também subia ante divisas de países emergentes e exportadores de commodities, como o peso mexicano e rand sul-africano.

Como pano de fundo, os investidores seguiam de olho no noticiário político local, a poucos meses das eleições presidenciais deste ano.

O Banco Central realiza nesta sessão novo leilão de até 8,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, para rolagem do vencimento de junho.

Se mantiver e vender esse volume diário até o final do mês, o BC terá rolado integralmente os 5,650 bilhões de dólares que vencem no mês que vem e terá colocado o equivalente a 2,8 bilhões de dólares adicionais.

Acompanhe tudo sobre:CâmbioDólarBanco Central

Mais de Mercados

Depois de Nvidia, Intel agora sonda Apple para parceria, diz agência

Assaí aciona Justiça para se proteger de dívidas tributárias do GPA

Oracle prevê levantar US$ 15 bilhões com emissão de títulos corporativos

Ibovespa fecha em ligeira alta e garante novo recorde de fechamento