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Goldman Sachs descarta previsão de recessão nos EUA após suspensão de tarifas

Antes do anúncio, o banco havia elevado sua probabilidade de crise na economia americana para os próximos 12 meses de 45% para 65%

Goldman: banco retornou à previsão de crescimento de 0,5% do PIB dos EUA (Divulgação/Divulgação)

Goldman: banco retornou à previsão de crescimento de 0,5% do PIB dos EUA (Divulgação/Divulgação)

Juliana Alves
Juliana Alves

Repórter de mercados

Publicado em 9 de abril de 2025 às 16h58.

Analistas do Goldman Sachs anunciaram nesta quarta-feira, 9, que estão voltando a uma “previsão básica de não recessão” depois que Trump suspendeu “tarifas recíprocas” na maioria dos países por 90 dias.

Algumas horas antes do anúncio do presidente dos Estados Unidos, o banco mudou para uma linha de base de recessão em resposta às tarifas adicionais específicas do país que entraram em vigor nesta manhã.

“Juntas, essas tarifas provavelmente somarão algo próximo à nossa expectativa anterior de um aumento de 15 pontos percentuais na alíquota efetiva da tarifa. Como resultado, estamos retornando à nossa previsão anterior de não recessão, com crescimento do PIB de 0,5% e probabilidade de recessão de 45%”, em nota publicada 13h57 (no horário de Brasília).

“Estamos agora retornando à nossa previsão anterior de base não recessiva, que projetava um crescimento de 0,5% no PIB em 2025, uma taxa máxima de inflação PCE de 3,5%, uma probabilidade de recessão de 45% e três cortes consecutivos de 25 pontos-base no ‘seguro’ pelo Fed em junho, julho e setembro”, escreveram os analistas em nota ao cliente publicada às 15h10 (no horário de Brasília).

A suspensão de tarifas também causou a disparada dos principais índices de Wall Street. Por volta das 16h35 (no horário de Brasília) o Dow Jones passou a subir +7,12%, um salto de mais de 2.700 pontos, a maior alta em cinco anos. O S&P500, +8,84% e a Nasdaq, +11,38%.

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