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Goldman: vacinação ampla até meados de 2021 irá acelerar mercados

Banco de investimento espera que vacinação de grande parte da população leve a uma “forte aceleração” do crescimento global

Economistas do Goldman preveem que metade da população do Reino Unido será vacinada em março. EUA e Canadá vacinariam a mesma proporção um mês depois. Em maio, seria a vez da União Europeia, Japão e Austrália (Andreas Gebert/Reuters)

Economistas do Goldman preveem que metade da população do Reino Unido será vacinada em março. EUA e Canadá vacinariam a mesma proporção um mês depois. Em maio, seria a vez da União Europeia, Japão e Austrália (Andreas Gebert/Reuters)

Karla Mamona

Karla Mamona

Publicado em 28 de novembro de 2020 às 08h09.

O Goldman Sachs espera que grande parte da população nas maiores economias desenvolvidas seja vacinada contra o coronavírus até meados do próximo ano, o que poderia levar a uma “forte aceleração” do crescimento global.

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Economistas do banco preveem que metade da população do Reino Unido será vacinada em março. EUA e Canadá vacinariam na mesma proporção um mês depois. Em maio, seria a vez de União Europeia, Japão e Austrália.

“Esperamos que grande parte da população seja vacinada” até o final do segundo trimestre, escreveram os economistas Daan Struyven e Sid Bhushan em relatório a clientes. Com o aumento da produção, a taxa de vacinação deve ultrapassar 70% no outono do Hemisfério Norte.

As maiores esperanças de acabar com a pandemia, que levou a economia global à pior recessão desde a Grande Depressão, são depositadas na distribuição de uma vacina.

Embora vacinas experimentais tenham produzido resultados positivos nos ensaios, fabricantes de medicamentos e governos enfrentam obstáculos logísticos para vacinar centenas de milhões de pessoas globalmente.

Caso algumas das vacinas em desenvolvimento não tenham sucesso, a oferta -- especialmente na UE -- aumentaria mais lentamente, escreveram os economistas.

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