(Germano Lüders/Exame)
Redatora na Exame
Publicado em 15 de maio de 2025 às 10h44.
Última atualização em 15 de maio de 2025 às 12h17.
O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira, 15, próximo da estabilidade. Às 12h15, registrava alta de 0,17%, aos 138.662 pontos. Já o dólar subia 0,19% nesta manhã, cotado a R$ 5,65.
Na véspera, o índice fechou com baixa de 0,39%, aos 138.422,84 pontos.
Esta quinta-feira, 15, começou com a divulgação de indicadores importantes nos Estados Unidos e no Brasil, com potencial para influenciar o humor dos mercados.
Nos EUA, o índice de preços ao produtor (PPI) caiu 0,5% em abril ante março, contrariando as expectativas de alta de 0,2%. Na comparação anual, o indicador subiu 2,4%, em linha com as projeções. O dado reforça a percepção de alívio nas pressões inflacionárias, o que pode influenciar a política monetária do Federal Reserve (Fed).
Também foram divulgados os dados de vendas no varejo norte-americano, que subiram 0,1% em abril, abaixo do avanço de 0,7% registrado no mês anterior. O grupo de controle, que exclui itens voláteis e é usado para calcular o PIB, caiu 0,2%, sinalizando moderação no consumo.
Os pedidos semanais de auxílio-desemprego ficaram estáveis em 229 mil na semana encerrada em 10 de maio, dentro do esperado. Apesar da estabilidade, o mercado de trabalho mostra sinais de desaquecimento diante da incerteza econômica.
Em discurso nesta manhã, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que o banco central precisa reavaliar sua abordagem de política monetária diante da possibilidade de choques de oferta mais frequentes. Segundo ele, esse novo cenário representa um “desafio difícil para a economia e para os bancos centrais”.
Às 11h, será divulgado ainda o índice de confiança das construtoras (NAHB), enquanto à noite o Japão divulga o PIB preliminar do primeiro trimestre.
No Brasil, o IBGE informou que as vendas no varejo cresceram 0,8% em março ante fevereiro, atingindo o maior patamar da série histórica iniciada em 2000. Foi a terceira alta consecutiva do indicador, com destaque para o desempenho de hiper e supermercados e do setor farmacêutico.
Na B3, as atenções se voltam para o prejuízo da Eletrobras, que teve queda prolongada no after market de Nova York e tende a pressionar o papel nesta quinta. Após o fechamento, BB, BRF, Marfrig, Cosan, CPFL Energia e Cyrela publicam seus resultados.
Os mercados internacionais operam em queda na manhã desta quinta-feira, 15. Na Ásia, o índice Nikkei 225, do Japão, fechou com queda de 0,98%, enquanto o sul-coreano Kospi recuou 0,73%. O Hang Seng, de Hong Kong, perdeu 0,82%, e o CSI 300, da China continental, cedeu 0,87%. O índice australiano S&P/ASX 200 destoou e fechou em alta de 0,22%.
Na Europa, os principais índices operam em leve alta. Por volta das 12h15 (horário de Brasília), o índice europeu Stoxx 600 subia 0,40%; o FTSE 100, do Reino Unido, registrava alta de 0,41%; e o DAX, da Alemanha, tinha ganhos de 0,75%. O CAC 40, da França, operava com alta de 0,14%.
Nos Estados Unidos, os índices operam com desempenho misto após uma sequência positiva de fechamento nas bolsas americanas. Às 12h15 (horário de Brasília), os contratos do S&P 500 recuavam 0,02%, os do Nasdaq 100 caíam 0,40%, e os do Dow Jones subia 0,08%.