Mercado de derivativos e índices que replicam Bolsa no exterior apontam para uma abertura em queda do Ibovespa (Germano Lüders/Exame)
Redação Exame
Publicado em 10 de julho de 2025 às 09h47.
O Ibovespa futuro, contrato do índice negociado no mercado de derivativos, opera em queda moderada a menos de meia hora da abertura do mercado à vista. No vencimento agosto de 2025, o de maior liquidez, os contratos recuavam 0,28% (às 9h36, horário de Brasília). Vale lembrar, porém, que ontem, após o anúncio das tarifas adicionais de 50% às importações brasileiras pelos Estados Unidos, o índice futuro despencou, fechando com queda de 2,44%. Via de regra, essa queda deve se refletir hoje no Ibovespa à vista.
O dólar comercial futuro, por sua vez, dá sequência aos ganhos obtidos na véspera após Trump tornar pública a carta endereçada ao presidente Lula, informando sobre a tributação extra. Os contratos para agosto subiam 0,15%, após fecharem em alta de 2,4% ontem. O dólar à vista, já em negociação, também opera em alta de mais de 1%.
Os ativos brasileiros negociados em Nova York também iniciaram o dia em queda após a decisão do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
O EWZ, ETF que replica o Ibovespa na Bolsa de Nova York, fechou o pregão da véspera em queda de 1,92%, cotado a US$ 28,16, e agora há pouco recuava quase 2,5%. A pressão reflete a maior aversão ao risco envolvendo o Brasil, com investidores precificando possíveis efeitos econômicos e comerciais da nova rodada de tarifas.