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Ibovespa renova recorde e supera os 153 mil pontos

Na véspera, o índice renovou o recorde de fechamento ao subir 0,17%, aos 150.704 pontos

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 5 de novembro de 2025 às 17h30.

Última atualização em 5 de novembro de 2025 às 17h31.

Ibovespa, principal índice da B3, opera em forte alta nesta quarta-feira, 5. Às 17h26, o índice bateu a marca inédita de 153.371 pontos e renovou seu topo histórico no intraday pela sexta sessão consecutiva. Já o dólar fechou com queda de 0,70%, cotado a R$ 5,354.

Nesta quarta, o mercado aguarda a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), prevista para as 18h30. Apesar do consenso pela manutenção da Selic em 15% ao ano, investidores esperam pistas no comunicado sobre o início de um possível ciclo de cortes.

Temporada de balanços

Na última terça-feira, 4, o Itaú Unibanco (ITUB4) divulgou que registrou aumento de 11,3% no lucro líquido recorrente no terceiro trimestre de 2025, comparando com igual período de 2024, saindo de R$ 10,675 bilhões para R$ 11,9 bilhões. O resultado veio em linha com as expectativas do mercado.

O GPA (PCAR3) registrou lucro líquido consolidado de R$ 137 milhões no terceiro trimestre de 2025, conseguindo reverter um prejuízo de R$ 310 milhões no mesmo período do ano anterior. Segundo a empresa, o resultado operacional medido pelo Ebitda ajustado foi de R$ 412 milhões, alta de 3,4% em relação ao terceiro trimestre de 2024, com margem de 9,1%, um avanço de 0,2 ponto percentual.

A Iguatemi (IGTI11) registrou aumento de 19,5% no lucro líquido no terceiro trimestre de 2025 em relação à igual período de 2024, saindo de R$ 101,2 milhões para R$ 120,9 milhões.

A varejista de moda C&A, por sua vez, apresentou um lucro líquido de R$ 69,5 milhões no terceiro trimestre de 2025, representando uma melhora de 62,2% sobre o lucro líquido de R$ 42,8 milhões apresentado há um ano. O lucro líquido ajustado, que desconsidera efeitos não recorrentes, somou R$ 73,6 milhões.

Já a RD Saúde (RADL3) reportou crescimento de 19,3% no lucro líquido ajustado do terceiro trimestre na comparação anual, para R$ 402,0 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 909,3 milhões, crescimento de 12,2% no comparativo anual.

A temporada de balanços segue intensa: Aeris, Axia Energia (ex-Eletrobras), Brava Energia, CBA, Dexco, Engie, Guararapes, Minerva, Petz, Rede D’Or, Totvs, Vibra Energia e Vivara divulgam seus resultados nesta quarta-feira, 4, após o encerramento do pregão.

Ásia e Europa em queda

As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda nesta quarta-feira, 5, em meio à correção global de papéis ligados à inteligência artificial.

No Japão, o índice Nikkei 225 caiu 2,33%, após chegar a recuar mais de 4% durante o pregão, enquanto o Topix perdeu 1,26%. As ações da SoftBank desabaram mais de 10%, acompanhando o tombo das empresas de tecnologia nos Estados Unidos.

Na Coreia do Sul, o Kospi recuou 2,85%, pressionado pelas quedas de 4% da Samsung e de 1% da SK Hynix. O índice Kosdaq também caiu 2,85%. Em Hong Kong, o Hang Seng oscilou perto da estabilidade (-0,07%), e o CSI 300, da China, avançou 0,19%.

Na Austrália, o S&P/ASX 200 teve baixa mais contida, de 0,13%.

Na Europa, os mercados viraram para alta, acompanhando o movimento global. O índice europeu Stoxx 600 fechou com alta de 0,16%. O DAX, da Alemanha, ganhou 0,25%; o CAC 40, da França, teve leve alta de 0,01%; enquanto o FTSE 100, do Reino Unido, avançou 0,65%.

Nos Estados Unidos, os índices operavam também em alta, com investidores repercutindo o relatório ADP, que trouxe dados sobre a criação de vagas no setor privado dos Estados Unidos. Às 17h30, o Dow Jones subia 0,68%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq 100 ganhavam 0,69% e 0,99%, respectivamente.

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