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Ibovespa fecha em queda com mercado repercutindo Boletim Focus

A moeda americana fechou, nesta segunda-feira, 8, com alta de 0,09% a R$ 5,417

Ibovespa: mercado repercute Boletim Focus (Germano Lüders/Exame)

Ibovespa: mercado repercute Boletim Focus (Germano Lüders/Exame)

Publicado em 8 de setembro de 2025 às 17h18.

Última atualização em 8 de setembro de 2025 às 17h30.

Nesta segunda-feira, 8, o Ibovespa fechou em queda de 0,59%, aos 141.791 pontos. O mercado repercute hoje o último Boletim Focus, que não apontou mudanças de projeção na Selic (mantida em 15% no final de 2025) e IPCA (4,85% em dezembro), mas as expectativas para esse ano foram reduzidas tanto para o PIB - de 2,19% para 2,16% - como o dólar – de R$ 5,56 para R$ 5,55.

Ibovespa hoje

  • IBOV: -0,59%, aos 141.791 pontos
  • Dólar: +0,09%, a R$ 5,417

No radar hoje

A China divulgou dados da balança comercial de agosto. As exportações aumentaram 4,4%, abaixo da previsão do mercado de 5%, apontando crescimento mais lento em seis meses – em julho, o aumento foi de 7,2%.

Em meio à guerra tarifária entre os dois países, o resultado do mês passado mostra que as exportações da China para os Estados Unidos caíram 33,12% em relação ao mesmo período do ano passado.

No entanto, as vendas para os países do sudeste asiático aumentaram 22,5%. Os números demonstram que os chineses buscam outros mercados para seus produtos depois de tarifas maiores de importação adotadas pelo governo Trump.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou, na manhã desta segunda-feira, 8, de uma reunião virtual com líderes do Brics, bloco que reúne países emergentes do Sul Global. O encontro foi organizado pelo governo brasileiro, atual responsável pelo comando rotativo do grupo.

Na França, François Bayrou pode ter que deixar o cargo de primeiro-ministro. O seu destino está nas mãos do Parlamento que, nesta segunda-feira, deve votar moção de confiança e selar destino do chefe do executivo. Se cair, será o quarto primeiro-ministro da França a deixar o cargo em menos de dois anos. A instabilidade política no país preocupa a União Europeia.

Nesta terça-feira, 9, a primeira turma do STF retoma julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e mais sete réus por tentativa de golpe de Estado. A volta dos trabalhos começa com a leitura dos votos dos cinco ministros da turma. A previsão é que essa semana saiu a decisão do STF sobre o caso.

O mercado também repercute a derrota do partido de Javier Milei, La Liberdad Avanza, nas eleições da Província de Buenos Aires, por 13 pontos percentuais (47% versus 34%). Com o resultado pior do que o esperado, a bolsa da Argentina despenca mais de 10% na sessão.

Indicadores econômicos

O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,20% em agosto. No mês de julho, a taxa tinha caído 0,07%. Com este resultado, o índice acumula queda de 1,62% no ano e alta de 3% em 12 meses.

Segundo o FGV IBRE, responsável pelos dados, a aceleração do IGP-DI em agosto reflete principalmente a alta dos preços agropecuários ao produtor, com destaque para soja, milho e café, que inverteram a tendência de queda e passaram a registrar elevação expressiva.

Mercados internacionais

Na Ásia, o anúncio da renúncia do primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, mexeram positivamente com os mercados. O índice japonês Nikkei 225 avançou 1,62%, e o Topix subiu 1,06%. Na Coreia do Sul, o Kospi teve alta de 0,45% e o Kosdaq saltou 0,89%.

O Hang Seng, de Hong Kong, também subiu e foi a 0,73%. O CSI 300, que reúne as principais ações de Xangai e Shenzhen da China, ganhou 0,16%.

Na Índia, o Nifty 50 avançou 0,13% e o Sensex teve alta de 0,41%. Na Austrália, o S&P/ASX 200 caiu 0,24%.

Na Europa, as bolsas fecharam no campo positivo. O europeu Stoxx 600 subiu 0,27%, o alemão DAX valorizou 0,91%, o britânico FTSE 100 avançou 0,12%, enquanto o francês CAC 40 teve alta de 0,78%.

Nos Estados Unidos, os principais índices fecharam em alta. O Dow Jones subiu 0,25%, enquanto o S&P 500 avançou 0,21% e o Nasdaq 100 valorizou 0,45% (renovando recorde de fechamento).

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