Redação Exame
Publicado em 28 de outubro de 2025 às 17h42.
Última atualização em 28 de outubro de 2025 às 18h09.
O Ibovespa fechou, nesta terça-feira, 28, em alta de 0,31%, aos 147.428 pontos, renovando o recorde de fechamento pelo segundo dia consecutivo. Já o dólar à vista fechou em queda de 0,20%, cotado a R$ 5,359.
O movimento ainda acompanha o otimismo dos mercados e a expectativa de avanços nas negociações comerciais entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump.
Os mercados globais operam sob a expectativa de corte de juros nos Estados Unidos na reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos) nesta quarta-feira, 29.
Os investidores também esperam um acordo comercial entre Washington e Pequim, que deve ser discutido no encontro entre Donald Trump e o presidente chinês Xi Jinping na quinta-feira, 30, na Coreia do Sul.
A agenda econômica do dia concentra indicadores relevantes no Brasil e no mundo. Às 11h, foi divulgado o índice de confiança do consumidor de outubro pelo Conference Board, nos EUA. As expectativas médias de inflação dos consumidores em 12 meses permaneceram um pouco elevadas, subindo para 5,9% em outubro, de 5,8% em setembro.
Às 15h, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) publicou a balança comercial semanal.
A balança comercial registrou superávit de US$ 1,767 bilhão na quarta semana de outubro, segundo o MDIC. No período, as exportações somaram US$ 6,803 bilhões, enquanto as importações totalizaram US$ 5,036 bilhões. Com isso, o superávit do mês chegou a US$ 4,929 bilhões e, no acumulado do ano, atingiu US$ 50,407 bilhões.
Já às 18h, o banco central do Chile anuncia sua decisão de política monetária.
Na temporada de balanços, após o fechamento dos mercados, a Visa, nos Estados Unidos, e a farmacêutica Hypera, no Brasil, publicam seus resultados.
Nos eventos internacionais, Trump está no Japão em viagem oficial. Nesta manhã, o presidente elogiou a primeira-ministra Sanae Takaichi e assinou acordos sobre comércio e minerais estratégicos. Tóquio prometeu investir US$ 550 bilhões em projetos estratégicos nos EUA e empresas japonesas miram até US$ 400 bilhões em novos aportes.
As bolsas da Ásia fecharam majoritariamente em queda, com investidores avaliando os acordos assinados entre Trump e a primeira-ministra japonesa. No Japão, o Nikkei 225 caiu 0,58%, enquanto o Topix recuou 1,18%.
Na Coreia do Sul, o Kospi perdeu 0,80%, e o Kosdaq subiu 0,07%. O S&P/ASX 200, da Austrália, recuou 0,48%. Em Hong Kong, o Hang Seng Index caiu 0,33%, e o CSI 300, da China continental, teve baixa de 0,51%.
Na Europa, as bolsas fecharam em mistas, revertendo o movimento de alta da véspera, em meio à cautela dos investidores antes da decisão de política monetária do Fed.
O Stoxx 600 recuou 0,25%. O DAX, da Alemanha, fechou em queda de 0,12%, enquanto o CAC 40, da França, caiu 0,27%. Já o FTSE 100, do Reino Unido, destoou do movimento geral e avançou 0,44%.
Nos Estados Unidos, os índices das bolsas fecharam em alta. O Dow Jones subiu 0,34%, o S&P 500 avançou 0,23% e o Nasdaq 100 ganhou 0,80% — batendo recorde novamente às vésperas do Fed.