Mercados

Ibovespa sobe com Ambev após governo adiar imposto

Papéis da companhia passaram a subir após ministro Guido Mantega afirmar que aumento de impostos para o setor que entraria em vigor em 1º de junho foi adiado


	Bovespa: por volta das 14h25, o Ibovespa subia 0,28%, aos 54.201,88 pontos
 (Getty Images)

Bovespa: por volta das 14h25, o Ibovespa subia 0,28%, aos 54.201,88 pontos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2014 às 16h16.

São Paulo - A Bovespa atingiu as máximas da sessão na tarde desta terça-feira, 13, impulsionadas pela ação da Ambev

Os papéis da companhia passaram a subir após o ministro de Fazenda, Guido Mantega, afirmar, depois de um encontro com representantes da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), que o aumento de impostos para o setor que entraria em vigor em 1º de junho foi adiado.

O ministro informou que a alta de impostos foi adiada por três meses e terá início, portanto, apenas em setembro. Além disso, o aumento das taxas ocorrerá de forma escalonada.

O ministro, entretanto, afirmou que ainda não está definido em quanto tempo ocorrerá o escalonamento.

"Fizemos pacto com o setor para não haver aumento durante a Copa. Será uma Copa sem aumento de preços", afirmou o ministro, em referência ao mundial, que começará em junho.

"Temos preocupação para que a inflação permaneça sob controle", explicou Mantega. Além disso, segundo o ministro, foi firmado o compromisso de o setor continuar expandido e não fazer demissões.

Por volta das 14h25, o Ibovespa subia 0,28%, aos 54.201,88 pontos, depois de ter tocado pouco antes a máxima de 54.242,98 pontos.

As ações da Ambev subiam 1,38%, a R$ 16,90, bem acima da mínima da sessão, de R$ 16,46.

Com a recente reformulação da carteira teórica do Ibovespa, os papéis da companhia passaram a ter o quarto maior peso no índice, de 5,800%.

Enquanto isso, em Nova York o Dow Jones subia 0,12% e o S&P 500 avançava 0,08%, ambos se encaminhando para fechar em novas máximas históricas.

O dólar, por sua vez, segue em queda ante o real, em função de um certo apetite por risco generalizado que impulsiona as moedas emergentes e de países exportadores de commodities.

Às 14h25, o dólar à vista no balcão recuava 0,41%, a R$ 2,2100, enquanto o dólar para junho tinha desvalorização de 0,27%, a R$ 2,2215. Isso colaborava com a retração dos juros futuros. O DI para julho de 2014 marcava 10,865%, de 10,864% no ajuste de ontem.

O DI para janeiro de 2017 indicava 12,11%, de 12,16%. Em Nova York, o yield da T-note de 10 anos recuava para 2,612%, de 2,651%.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasAmbevBebidasEmpresas belgasB3bolsas-de-valoresIbovespaMercado financeiroIndicadores econômicos

Mais de Mercados

Governo do Canadá intervém para deter greve da Air Canada

Após lucro fraco, Air Canada enfrenta greve que paralisa 200 voos diários para os EUA

O que EUA e Argentina têm em comum? Investidores veem 'paralelos preocupantes'

Do Drex à inteligência artificial 'explicável': As 5 inovações que vão mudar o mercado financeiro