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Bovespa opera em queda antes de ata do Fed

Bovespa operava em queda antes da divulgação da ata do Fed, o banco central dos Estados Unidos


	Bovespa: sessão é marcada pelo vencimento dos contratos de opção sobre o Ibovespa
 (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

Bovespa: sessão é marcada pelo vencimento dos contratos de opção sobre o Ibovespa (Alexandre Battibugli/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2016 às 11h34.

São Paulo - A bolsa brasileira mostrava fraqueza na manhã desta quarta-feira, com siderúrgicas e companhias de energia elétrica entre as maiores quedas, em sessão marcada pelo vencimento dos contratos de opções sobre o Ibovespa e o índice futuro no pregão local.

Investidores aguardam a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, prevista para as 15:00 (horário de Brasília), em busca de sinais sobre o rumo dos juros dos Estados Unidos, após a autoridade monetária deixar os juros inalterados no final de julho.

O Ibovespa recuava 0,8 por cento, a 58.366 pontos. O volume financeiro era de 1,3 bilhão de reais.

Destaques

- CSN perdia 4,8 por cento, com agentes financeiros ainda preocupados com o nível de endividamento da siderúrgica e os planos sobre venda de ativos, o que colocava as ações da empresa na dianteira das perdas do setor, que apura forte valorização em 2016. USIMINAS caía 2,3 por cento e GERDAU recuava 0,6 por cento

- CEMIG perdia 4,5 por cento, afetada pelo fracasso do leilão de privatização da distribuidora de energia Celg-D, uma vez que a elétrica mineira também figura na lista de companhias do setor que precisam vender ativos não essenciais para reduzir a alavancagem. Ainda no setor, COPEL declinava 2,8 por cento.

- VALE tinha as preferenciais em queda de 1,2 por cento e as ordinárias caindo 1,5 por cento, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro à vista na China

- PETROBRAS mostrava as preferenciais em baixa de 0,5 por cento e as ordinárias com oscilação negativa de 0,07 por cento, conforme os preços do petróleo também apresentavam alguma fraqueza.

- FIBRIA subia 2,2 por cento, encontrando suporte no avanço do dólar ante o real para alguma recuperação, após fortes perdas no ano.

*Atualizada às 11h33

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