Pesquisa da CVM avalia perfil do investidor (Unsplash/Divulgação)
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Publicado em 16 de setembro de 2025 às 14h32.
Uma pesquisa divulgada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostrou que o principal objetivo em comum dos investidores brasileiros é a formação de reservas para a aposentadoria. Nos perfis moderado e conservador, esse objetivo é prioritário para 63% e 68% dos entrevistados, respectivamente.
Entre os investidores com perfil arrojado, 74% têm foco em formar reservas para aposentadoria. O item só perde para criação de renda passiva (viver de renda), com 76% das respostas desse grupo que tem um pouco mais de disposição a tomar risco.
Ainda de acordo com a pesquisa da CVM, que envolveu 1.371 entrevistados, 86% dos respondentes afirmaram estar preparados para lidar com imprevistos financeiros. Nos últimos 12 meses, a pesquisa aponta que investidores buscaram por rentabilidade de investimentos (45%) e diversificação da carteira (42%).
Ao avaliar o perfil e as tendências comportamentais dos entrevistados, 52% se identificam com o perfil arrojado, ou seja, com mais tendência a correr riscos; 36% se enquadram no perfil moderado e 9% como conservador.
Sobre os locais onde os respondentes possuem investimentos, 67% afirmam possuir investimento em corretoras e bancos ao mesmo tempo, seguido por 20,06% que possui investimentos somente em corretoras, e 12,25% somente em bancos.
Ainda sobre o levantamento, o perfil do investidor brasileiro permanece com predominância masculina (87%), da região Sudeste (63%) e na faixa etária de 46 a 59 anos (31%).
Sobre o perfil racial dos respondentes, a predominância de pessoas que se autodeclaram brancas é de 75%, seguido das pardas (18%) e pretas (2,3%) – 2,4% preferiram não responder.
Público com pós-graduação responde por 58% dos respondentes e são maioria.
Em relação à distribuição percentual das ocupações dos respondentes, a pesquisa indica que que 23,27% dos respondentes são empregados com carteira assinada, seguidos por aposentados (17,72%), funcionários públicos (17,43%), profissionais autônomos (15,75%) e liberais (10,8%).
As categorias com menor representatividade incluem militares (1,31%), estudantes (0,58%), pensionistas (0,44%) e donos de casa (0,29%).