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iPhone 17 não anima investidores e Apple fecha em queda de 1,5%

Afora a estética, aparelho está mais potente, com chip A19, que promete ganhos em velocidade e eficiência

Novo iPhone tem 'hardware' robusta para rodar IA, mas não apresentou novas funcionalidades relacionadas ao tema

Novo iPhone tem 'hardware' robusta para rodar IA, mas não apresentou novas funcionalidades relacionadas ao tema

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 9 de setembro de 2025 às 17h26.

Última atualização em 9 de setembro de 2025 às 17h34.

As ações da Apple costumam cair em dias de lançamento de novos modelos de iPhone e nesta terça-feira, 9, não foi diferente.

Os papéis negociados na Nasdaq operavam em baixa moderada ao longo da manhã, mas assim que os lançamentos foram oficializados, as perdas se acentuaram. A ação da Apple encerrou o dia em baixa de 1,48%, a US$ 234,55.

Qual foi o lançamento feito pela Apple?

Dois novos aparelhos foram anunciados hoje: o iPhone 17 e o iPhone Air, o modelo mais fino lançado pela Apple.

O iPhone 17, mais aguardado, terá bordas mais finas, vidro mais resistente e uma supercâmera. Afora a estética, está mais potente, com chip A19, que promete ganhos em velocidade e eficiência. Em termos de hardware, o aparelho se apresenta como preparado para rodar modelos de inteligência artificial diretamente no dispositivo.

Mas novas funcionalidades relacionadas a IA não foram anunciadas — conforme já imaginavam alguns analistas. E esse é um fator visto como fundamental hoje para destravar valor para as ações da Apple, com a perspectiva de um superciclo de venda de iPhones.

LEIA TAMBÉM: O desafio da Apple para agradar o investimento no lançamento do iPhone 17

Ao menos o hardware mais parrudo abre espaço para que essas funcionalidades sejam implementadas em algum momento, e essa parte já havia sido prevista pelo analista Pedro Oiticica, da Nextep, com quem a EXAME conversou antes da divulgação do iPhone 17.

"Os anúncios desta terça-feira servem para criar os pilares de sustentação de um novo futuro em que a empresa tenha aparelhos potentes, capazes de processar software, com tecnologias que permitam o surgimento dessas funcionalidades imersivas. É com elas que, no meu entender, a Apple pode criar uma futuro de crescimento mais acelerado", disse ele.

Contando com o fechamento de hoje, as ações da Apple acumulam queda de 7% no ano. Mas os papéis passaram por um recente 'rali', e em relação à mínima de US$ 169,21 que atingiu em abril deste ano, subiu 38,61%.

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