Redatora
Publicado em 11 de setembro de 2025 às 07h51.
Última atualização em 11 de setembro de 2025 às 08h30.
O destaque da agenda brasileira nesta quinta-feira, 11, é a reta final do julgamento da chamada trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF).
O placar está em 2 a 1 pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro, e a sessão de hoje deve trazer os votos de Cármen Lúcia e Cristiano Zanin, a partir das 14h, depois que o ministro Luiz Fux absolveu o réu de todas as acusações.
No campo econômico, investidores acompanham a divulgação, às 9h, pelo IBGE, dos dados de vendas do varejo de julho e, em seguida, do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de agosto.
Os números chegam após a deflação do IPCA ter ficado abaixo do esperado, o que reduziu as apostas de antecipação no início do ciclo de queda da Selic pelo Copom.
Nos Estados Unidos, a atenção se volta para o índice de preços ao consumidor (CPI) de agosto, que será divulgado às 9h30 e deve mostrar alta de 0,3% no mês e de 2,9% na comparação anual.
No mesmo horário, saem também os pedidos semanais de auxílio-desemprego, que podem reforçar as apostas em novos cortes de juros pelo Federal Reserve ainda este ano.
Na véspera, o recuo dos preços ao produtor já deu fôlego adicional às bolsas em Nova York, que vêm renovando recordes.
Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) divulga sua decisão de política monetária às 9h15, e em seguida, às 9h45, a presidente Christine Lagarde concede entrevista coletiva. A expectativa é de manutenção da taxa de depósito em 2%.
Mais cedo, às 8h, o Banco Central da Turquia anuncia a sua decisão de política monetária.
As bolsas globais operam sem direção única nesta quinta-feira. Na Ásia, o destaque ficou para o Nikkei 225 do Japão, que avançou 1,33% e renovou recorde histórico em Tóquio. O Topix, também japonês, acompanhou o movimento e subiu 0,22%.
Na Coreia do Sul, o Kospi ganhou 0,90% e marcou nova máxima, enquanto o Kosdaq teve alta de 0,21%.
O desempenho também foi positivo na China continental, onde o CSI 300 disparou 2,31%, mas em Hong Kong o Hang Seng recuou 0,43%. Na Índia, o Sensex avançou 0,15% e o Nifty 50 subiu 0,13%, enquanto na Austrália o S&P/ASX 200 fechou em queda de 0,29%.
Na Europa, por volta das 7h40 (horário de Brasília), o CAC 40 da França liderava os ganhos, em alta de 0,87%. O FTSE 100 do Reino Unido subia 0,47%, e o DAX da Alemanha avançava 0,18%. Já o Stoxx 600, que reúne as principais ações do continente, operava estável.
Nos Estados Unidos, os futuros mostravam avanço moderado. O Nasdaq 100 subia 0,26%, o S&P 500 ganhava 0,18% e o Dow Jones registrava alta de 0,16%.