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Mercado projeta cenário pessimista improvável para Cielo

O HSBC tem estimativas mais otimistas que o consenso do mercado; banco calcula novo preço-alvo de 66 reais, com recomendação de alocação acima da média


	Cielo: o HSBC elevou o preço-alvo de 55 reais para 66 reais; a recomendação é de overweight
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Cielo: o HSBC elevou o preço-alvo de 55 reais para 66 reais; a recomendação é de overweight (ARQUIVO)

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Da Redação

Publicado em 1 de outubro de 2012 às 16h24.

São Paulo - O HSBC elevou o preço-alvo para as ações da Cielo (CIEL3) de 55 reais para 66 reais, mudando também a recomendação de neutra para overweight (alocação acima da média do mercado). O novo preço-alvo implica um retorno potencial de 23,5%.

Para o analista Paulo Ribeiro, que assina o relatório, o mercado está precificando um cenário pessimista “improvável”. O preço da ação da Cielo caiu nos últimos dias, depois de notícias a respeito de possíveis mudanças nos pagamentos parcelados sem juros por meio de cartões de crédito – e os reflexos que teriam no segmento de antecipação de recebíveis.

Segundo o analista as estimativas de lucro por ação (LPA) do HSBC estão mais otimistas que as do mercado. Para 2012, a projeção é de LPA é de 3,56 reais, e para 2013 é de 4,08 reais. 

“Acreditamos que as ações da Cielo não precificaram os pontos positivos que vemos para o grupo”, diz o analista. Ele destaca que um dos principais fatores a favor da empresa é o crescimento nos volumes de transações com cartões junto com a aceleração no crescimento econômico. Além disso, a Cielo adquiriu a credenciadora e processadora americana Merchant e-Solutions (mês), que traz uma plataforma tecnológica de pagamento “de primeira linha”, na opinião do analista. 

Ele destaca que o cenário do segmento continua competitivo depois da aquisição da Redecard pelo Banco Itaú Unibanco. Segundo as estimativas do analista, a participação de mercado da Cielo deve cair de 57% em 2011 para 52,8% em 2015.

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