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Metade dos estados americanos tem a menor taxa de desemprego da história

21 das 50 unidades federativas dos Estados Unidos têm taxa de desemprego em 3% ou inferior, valor recorde e que indica o pleno emprego na economia

Consumidores em shopping nos Estados Unidos: país tem criado 375 mil vagas de emprego por mês (Roger Kisby/Bloomberg)

Consumidores em shopping nos Estados Unidos: país tem criado 375 mil vagas de emprego por mês (Roger Kisby/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 24 de julho de 2022 às 17h02.

Última atualização em 24 de julho de 2022 às 20h26.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, informou, neste domingo, 24, que 21 dos 50 Estados americanos têm taxa de desemprego em 3% ou inferior, na primeira vez na história em que isso acontece.

"Os americanos estão trabalhando. E este governo está trabalhando por eles", escreveu o presidente em publicação no Twitter.

Em isolamento após ter sido diagnosticado com covid-19, Biden acrescentou que o mercado de trabalho está em "boa posição" para lidar com os desafios globais de inflação e para fazer a transição de "uma recuperação histórica para um crescimento estável".

Crescimento mais lento

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, reconheceu neste domingo que a maior economia do planeta está em processo de desaceleração, mas afirmou que o quadro atual não pode ser considerado recessivo.

Em entrevista ao programa Meet The Press, da emissora NBC, Yellen afirmou que a atividade econômica enfrenta um período de transição para um modelo de crescimento mais lento, que ela considera necessário.

"Uma recessão é uma contração generalizada que afeta muitos setores da economia. Nós simplesmente não temos isso", destacou.

A secretária definiu como "extremamente forte" a situação atual do mercado de trabalho americano, com criação mensal média de 375 mil empregos nos últimos três meses. Também citou indicadores positivos de gastos com consumo, produção industrial e qualidade do crédito à família.

Yellen reiterou que a inflação nos EUA está "muito elevada" e demonstrou confiança de que as medidas do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para controlá-la serão bem-sucedidas.

"O governo, de sua parte, está suplementando essas políticas do Fed com coisas que podemos fazer", disse. "Cortamos o déficit no recorde de US$ 1,5 trilhão este ano e a liberação de petróleo das reservas estratégicas está pressionando os preços de gasolina", acrescentou.

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