Mercados

Moody's coloca nota da Oi em revisão para rebaixamento

Agência diz ainda não estar claro se a empresa se recuperará após as exigências regulatórias


	Revisão foi determinada por uma alavancagem elevada devido a um desempenho mais fraco do que o esperado do fluxo de caixa
 (Mike Segar/Reuters)

Revisão foi determinada por uma alavancagem elevada devido a um desempenho mais fraco do que o esperado do fluxo de caixa (Mike Segar/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2012 às 13h38.

São Paulo - A agência de classificação de risco Moody's colocou os ratings da Oi (OIBR3 e OIBR4) e da Telemar Norte Leste em revisão para possível rebaixamento. Atualmente as notas das empresas são de Baa2, em escala global, e Aaa em escala nacional.

Segundo nota enviada ao mercado nesta sexta-feira, a revisão foi determinada por uma alavancagem elevada devido a um desempenho mais fraco do que o esperado do fluxo de caixa. A expectativa da agência de que uma melhoria na alavancagem seria apenas gradual também colaborou para a decisão.

A Moody’s afirmou que ainda não está claro se a empresa terá uma recuperação a curto prazo após a compressão nas margens nos últimos semestres. Fato ocorrido principalmente devido às exigências regulatórias para aumento da qualidade dos serviços e mudanças na composição dos produtos.

Com isso, os ratings da Telemar Participações também foram colocados em revisão para um possível rebaixamento. Atualmente as notas são de Baa3, em escala global, e Aa1, em escala nacional.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasServiços3GTelecomunicaçõesOperadoras de celularMercado financeiroAgências de ratingBrasil TelecomOiTelemarEmpresas portuguesasMoody'sRating

Mais de Mercados

Ibovespa avança e beira novas máximas aos 146 mil pontos

Desdolarização? Para o Citigroup, abandono do dólar é 'miragem' — mas moeda deve continuar em queda

Dólar sobe, mas não se distancia das mínimas do ano: bancos cortam projeções para a moeda

Petróleo recua pelo 3º dia seguido diante de sinais de excesso de oferta