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Musk avalia deixar Twitter, Gilmar autoriza Bolsa Família fora do teto e o que mais move o mercado

Bolsas internacionais recuperam parte das perdas das últimas semanas; taxas de juros e inflação mais altas seguem como pano de fundo

Elon Musk: CEO avalia deixar comando do Twitter (CARINA JOHANSEN/Getty Images)

Elon Musk: CEO avalia deixar comando do Twitter (CARINA JOHANSEN/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 19 de dezembro de 2022 às 08h02.

Última atualização em 19 de dezembro de 2022 às 08h35.

O mercado internacional iniciou esta segunda-feira, 19, em tom levemente positivo, devolvendo parte das perdas das últimas duas semanas. Bolsas da Europa e os futuros de Wall Street sobem nesta manhã, mas temores quanto aos rumos das taxas de juros e inflação ainda impõem doses de cautela nas negociações. Sem grandes dados ou eventos macroeconômicos previstos para hoje, investidores seguem à espera de novos catalisadores para um movimento mais significativo no exterior.

Apesar da agenda econômica mais fraca, o noticiário coporativo iniciou a semana agitado.

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Desempenho dos indicadores às 8h (de Brasília):

  • Dow Jones futuro (Nova York): + 0,27%
  • S&P 500 futuro (Nova York): + 0,32%
  • Nasdaq futuro (Nova York): + 0,42%
  • FTSE 100 (Londres): + 0,59%
  • DAX (Frankfurt): + 0,60%
  • CAC 40 (Paris): + 0,72%
  • Hang Seng (Hong Kong)*: - 0,50%
  • Shangai Composite (Xangai)*: - 1,92%

Elon Musk avalia deixar comando do Twitter

Elon Musk, o homem mais rico dos Estados Unidos, anunciou no último domingo que poderá deixar o cargo de CEO do Twitter. Em uma enquete na plataforma, o bilionário questionou se deveria sair do comando da companhia e declarou: "vou respeitar os resultados desta enquete".

A publicação já recebeu mais de de 16,7 milhões de votos, sendo que 57,6% foram a favor da saída de Musk do Twitter. A possibilidade de Musk deixar o comando do Twitter apenas dois meses após ter concluído a comrpa da rede social ocorre em meio à desvalorização de seu maior ativo: a Tesla. No ano, as ações da companhia de carros elétricos já caíram mais de 60%, com as quedas indo além do ambiente macro. Desde que assumiu o Twitter, Musk tem buscado reestruturar a companhia, enquanto, para muitos, tem deixado a administração da Tesla de lado. 

No Brasil, grandes companhias da bolsa também têm aproveitado o fim de ano para reformulações em cargos de diretoria.

Estapar troca de CEO

A Estapar (ALPK3) anunciou na noite de sexta-feira, 16, ter tomado conhecimento sobre os termos de renúncia de seu CEO, André Iasi. No mesmo dia, o Conselho da companhia elegeu o então CFO e diretor de RI, Emílio Sanches Salgado Junior, para o cargo de CEO. Para os cargos então ocupados por Salgado Junior o Conselho da Estapar elegeu Daniel Henrique Nogueira Soragg.

Sucessão na Zamp

O conselho da Zamp (ZAMP3), dona do Burger King e da Popeyes no Brasil,  aprovou a escolha de Ariel Grunkraut para o cargo de CEO. Grunkraut irá suceder Iuri de Araújo Miranda, que esteve na companhia por 12 anos e permanecerá até o próximo dia 3. A troca de comando estava prevista desde maio, quando a empresa iniciou o processo de transição.

Gilmar Mendes autoriza Bolsa Família fora do teto

O ministro do STF Gilmar Mendes decidiu na noite de domingo os gastos com o o Bolsa Família poderão ficar fora do teto de gastos para 2023. Segundo a decisão de Mendes, é "juridicamente possível" arcar os gastos com o programa por meio de créditos extraordinários e que "não se incluem na base de cálculo e nos limites estabelecidos no teto constitucional de gastos”. 

A decisão de Mendes ocorre em meio às negociações na Câmara para a aprovação da PEC da Transição, que propõe a expansão do teto por dois anos para acomodar os gastos com o programa. A PEC foi pautada para ser votada nesta terça, mas ainda sofre resistência por parte dos deputados, que ainda querem reduzir os impactos fiscais da medida.

O nome de Lula para o Planejamento

Cresceram os rumores neste fim de semana de que o Renan Filho, filho do senador Renan Calheiros, deverá ser a escolha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para o Ministério do Planejamento. A escolha, se confirmada, colocará um ponto final na antiga esperança do mercado de um nome técnico para a pasta para contrabalancear a escolha de Fernando Haddad para o Ministério da Fazenda.

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