Operação no México do Nubank tem enorme potencial de crescimento, avalia o Citi (Nubank/Divulgação)
Editor de Invest
Publicado em 30 de setembro de 2025 às 15h41.
Última atualização em 30 de setembro de 2025 às 16h18.
O Nubank (ROXO34) anunciou que quer operar como banco nacional nos Estados Unidos e já está atrás das devidas autorizações para que isso aconteça. O "roxinho" formalizou o pedido de uma licença ao Escritório do Controlador da Moeda (OCC, na sigla em inglês). A instituição financeira tem ações listadas na Bolsa de Nova York e "quer acessar novas possibilidades no mercado financeiro norte-americano", diz o Nubank, em comunicado.
No texto, David Vélez, fundador e CEO da Nu Holdings, afirma que o Nubank segue com o objetivo principal de continuar crescendo nos mercados onde já atua, mas sem deixar de observar oportunidades de expansão.
"Ao mesmo tempo, a solicitação da licença de banco nacional nos EUA nos ajuda a atender melhor nossos clientes já estabelecidos no país e, no futuro, a nos conectar com pessoas que têm necessidades financeiras semelhantes e que poderiam se beneficiar de nossos produtos e serviços", afirma o executivo.
Operando como banco nacional nos EUA, o Nubank poderia oferecer contas de depósito, cartão de crédito, empréstimos e custódia de ativos digitais. Esse é um movimento que a empresa tem feito também em outros países como Colômbia e México, onde, recentemente, conseguiu autorização para operar como banco.
A nova operação nos Estados Unidos terá Cristina Junqueira, cofundadora da Nu Holdings, como CEO. A executiva se mudou para o país em tempo integral, como parte de seu compromisso com a iniciativa, informou o Nubank.
O conselho de administração da operação americana, por sua vez, vai ser presidido por Roberto Campos Neto, atual vice-chairman e head global de políticas públicas do Nubank. Cristina fará parte do board junto com uma outra prata da casa, Youssef Lahrech, ex‑presidente e COO do Nu. Juntam-se a eles dois executivos do mercado: Brian Brooks, CEO do Meridian Capital Group, e Kelley Morrell, que já trabalhou do Departamento de Tesouro Americano e é sócia da gestora Highline Capital Management.