Mercados

Oi afunda novamente; estatais seguem em alta

Ibovespa ampliou para 5% seus ganhos na semana


	 As ações da Oi continuam a despencar na Bovespa
 (Getty Images/Mario Tama/Staff)

As ações da Oi continuam a despencar na Bovespa (Getty Images/Mario Tama/Staff)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2014 às 17h40.

São Paulo – O Ibovespa encerrou a quinta-feira em alta de 0,37%, aos 57.267 pontos. O principal índice da bolsa brasileira ampliou para 5% seus ganhos na semana.

As ações europeias atingiram nova mínima de dois meses, com preocupações com a perspectiva econômica desanimadora para o velho continente.

O índice FTSEurofirst 300, que reúne os principais papéis do continente, caiu 0,4% a 1.313 pontos, recuando pelo terceiro dia e tocando nova mínima de dois meses a 1.311 pontos.

As ações de estatais continuam refletindo as especulações da corrida presidêncial. Os papéis preferenciais da Petrobras terminaram o dia com valorização de 1,7%. Já as ações ordinárias do Banco do Brasil subiram 3,8%.

Um levantamento de intenção de voto divulgado hoje pelo Instituto Veritá mostra o candidato do PSDB, Aécio Neves, quase dez pontos porcentuais à frente da petista Dilma Rousseff.

Considerando apenas os votos válidos, Aécio tem 54,8% das intenções de voto, enquanto Dilma aparece com 45,2%.

As ações da Oi continuam a despencar na Bovespa, com o reflexo da saída do presidente executivo Zeinal Bava da operadora de telefonia.

Os investidores também reagem às incertezas sobre o futuro da companhia, que está em meio a um processo de fusão com a Portugal Telecom (PT).

A saída de Bava já era dada como certa no mercado. A imagem do executivo moçambicano, que antes presidia a Portugal Telecom, ficou arranhada com os principais acionistas brasileiros depois que veio à tona o calote tomado pela PT de 897 milhões em julho.

Os papéis da Oi terminaram o dia em queda de 13%.

As ações da TIM também encerraram o dia no vermelho, com queda de 2,8%. De acordo com o blog Primeiro Lugar, a subsidiária da Telecom Italia no Brasil avisou o Bradesco, banco contratado para avaliar a aquisição da concorrente Oi, que não quer comprar toda a empresa. Os italianos querem evitar o risco de ter de assumir passivos trabalhistas, multas regulatórias e negócios com baixa rentabilidade.

Acompanhe tudo sobre:3GAçõesB3bolsas-de-valoresBrasil TelecomEleiçõesEleições 2014EmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas italianasEmpresas portuguesasIbovespaMercado financeiroOiOperadoras de celularPolítica no BrasilServiçosTelecomunicaçõesTelemarTIM

Mais de Mercados

Taurus confirma transferência de parte da produção para os EUA com influência de tarifas

Petrobras (PETR4) tomba na bolsa após dividendo abaixo do esperado e retorno ao gás de cozinha

Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras (PETR4)

Gás de cozinha mais barato? Preços podem cair com volta de Petrobras à distribuição