Petrobras: companhia teve lucro acima do esperado no segundo trimestre e anuncia dividendos (CFOTO/Future Publishing/Getty Images)
Repórter de Mercados
Publicado em 8 de agosto de 2025 às 08h25.
A Petrobras (PETR3;PETR34) anunciou o pagamento de R$ 8,66 bilhões em proventos aos seus acionistas. O montante será distribuído na forma de dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) intercalares, com base no balanço do segundo trimestre. O valor é equivalente a R$ 0,67192409 por ação ordinária e preferencial em circulação.
Essa distribuição de proventos é uma antecipação da remuneração aos acionistas relativa ao exercício de 2025.
A decisão está alinhada com a política de remuneração aos acionistas vigente da Petrobras, que determina que, em caso de endividamento bruto abaixo de US$ 75 bilhões, a companhia deverá destinar 45% de seu fluxo de caixa livre aos seus investidores, desde que outras condições financeiras sejam atendidas.
O pagamento dos proventos será realizado em duas parcelas. A primeira delas, no valor de R$ 0,33596205 por ação ordinária e preferencial em circulação, será paga em 21 de novembro de 2025. Esta parcela será totalmente composta por juros sobre capital próprio.
A segunda parcela, que será paga em 22 de dezembro de 2025, será de R$ 0,33596204 por ação. Destes, R$ 0,20092175 serão pagos como dividendos, e os R$ 0,13504029 restantes serão pagos como juros sobre capital próprio.
A data base para a posição acionária é 21 de agosto de 2025 para as ações da Petrobras negociadas na B3 e 25 de agosto de 2025 para os ADRs negociados na Nyse (New York Stock Exchange)
A partir de 22 de agosto de 2025, as ações da Petrobras serão negociadas ex-direitos na B3.
Os acionistas da B3 receberão os pagamentos em 21 de novembro e 22 de dezembro de 2025. Já os detentores de ADRs receberão seus proventos a partir de 1º de dezembro e 30 de dezembro de 2025.
Em sua comunicação oficial, a Petrobras enfatizou que o pagamento dos dividendos e JCP não comprometerá a sustentabilidade financeira da companhia. A empresa garante que as distribuições estão dentro das margens de segurança previstas para garantir o equilíbrio entre remuneração aos acionistas e as necessidades de investimento e endividamento.