Mercados

Petróleo fecha em queda influenciado por DoE e tempestade Harvey

Contratos voltaram ao vermelho diante de relatos sobre o funcionamento de refinarias no Texas, afetadas pela tempestade tropical

Petróleo: as negociações de petróleo foram voláteis nesta quarta (30) em Nova York (Getty Images/Reprodução)

Petróleo: as negociações de petróleo foram voláteis nesta quarta (30) em Nova York (Getty Images/Reprodução)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 30 de agosto de 2017 às 17h13.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo encerraram o pregão desta quarta-feira, 30, em queda, influenciados por dados de estoques da commodity divulgados pelo Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês) e por relatos sobre o funcionamento de refinarias afetadas pela tempestade tropical Harvey, no Texas.

Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para outubro fechou em queda de US$ 0,48 (-1,03%), a US$ 45,96 por barril. Este é o menor valor de fechamento desde 21 de julho.

O barril do Brent para novembro cedeu US$ 0,93 (-1,80%), para US$ 50,73.

As negociações de petróleo foram voláteis nesta quarta-feira em Nova York. Depois de abrirem em queda, os preços do barril tipo WTI passaram a subir por volta do horário almoço, em reação à queda de 5,4 milhões de barris nos estoques americanos na última semana relatada pelo DoE, bem maior que o recuo estimado de 1,8 milhão.

No entanto, os contratos voltaram ao vermelho diante de relatos sobre o funcionamento de refinarias no Texas, afetadas pela tempestade tropical Harvey.

De acordo com fontes ouvidas pela agência Bloomberg, executivos da petroleira Total esperam que a água comece a baixar na refinaria de Port Arthur, no Texas, no final de semana.

Além disso, a Reuters publicou uma nota, apurada com fontes, que diz que os funcionários da plataforma de Perdido, pertencente à Shell, no Golfo do México, estão se preparando para voltar ao trabalho.

Fonte: Dow Jones Newswires.

Acompanhe tudo sobre:PetróleoIndústria do petróleoCommoditiesOpep

Mais de Mercados

Por que está mais difícil de prever crises nos Estados Unidos

Por que empresas de robotáxi chinesas não foram bem recebidas na bolsa

Tesla segue roteiro da Berkshire. Mas Elon Musk pode ser novo Buffett?

Pfizer vence disputa com Novo Nordisk e compra a Metsera por US$ 10 bi