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Petróleo ganha 2%, mas perde mais de 5% na semana

O contrato do petróleo WTI para agosto ganhou US$ 1,56, fechando a US$ 79,76 o barril

Os ganhos do petróleo nesta sexta-feira foram basicamente uma correção da forte queda de quinta-feira (Alexander Joe/AFP)

Os ganhos do petróleo nesta sexta-feira foram basicamente uma correção da forte queda de quinta-feira (Alexander Joe/AFP)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2012 às 18h49.

Nova York - Os contratos futuros de petróleo negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex) fecharam em alta nesta sexta-feira, acompanhando o bom desempenho do mercado de ações. Mas o ganho não foi suficiente para evitar uma forte retração no acumulado da semana.

O contrato do petróleo WTI para agosto ganhou US$ 1,56 (1,99%), fechando a US$ 79,76 o barril. Mesmo assim, na semana a queda acumulada foi de 5,08%. Na plataforma eletrônica ICE, o barril do petróleo Brent avançou US$ 1,75 (1,96%), fechando a US$ 90,98 hoje. Mesmo assim, na semana a queda é de 6,79%.

Os ganhos do petróleo nesta sexta-feira foram basicamente uma correção da forte queda de quinta-feira, quando o Brent fechou no menor nível desde dezembro de 2010 e o WTI caiu para o nível mais baixo desde outubro de 2011.

Para Jim Ritterbusch, diretor de negociação de petróleo da Ritterbusch & Associates, as projeções econômicas globais permanecem altamente incertezas e ainda há espaço para novas quedas. "Uma queda para US$ 75,00 o barril parece altamente provável", comentou.

Mas o BNP Paribas divulgou uma nota afirmando que existe certo suporte para os preços do petróleo, em função do embargo da União Europeia ao Irã, que deve entrar em vigor em 1º de julho. Além disso, existe uma possibilidade de novas medidas de estímulo à economia por parte do principais bancos centrais do mundo, no curto prazo.

"As apostas de que os preços do petróleo vão subir estão se tornando cada vez mais atraentes. Embora possa haver mais quedas nos próximos dias, desde 2011 o WTI não é negociado abaixo de US$ 79,00 o barril por um período prolongado de tempo", comenta o banco francês. As informações são da Dow Jones.

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