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Prévia do PIB dos EUA; Pnad contínua e balanço da Meta: o que move o mercado

Entre os balanços do dia, Weg e Santander publicam números antes da abertura do mercado

 (Divulgação)

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Carolina Ingizza
Carolina Ingizza

Redatora na Exame

Publicado em 30 de abril de 2025 às 07h39.

Nesta quarta-feira, 30, os mercados globais operam sob forte expectativa com uma agenda carregada de indicadores econômicos e balanços corporativos nos Estados Unidos e no Brasil. O destaque do dia é a primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do primeiro trimestre, que sai às 9h30, acompanhada do índice de inflação PCE de março, referência para as decisões do Federal Reserve (Fed), previsto para às 11h.

Na véspera, o presidente dos EUA, Donald Trump, voltou a criticar o presidente do Fed, Jerome Powell: "Ele não está fazendo um bom trabalho."

Mais cedo, às 9h15, o mercado já terá digerido a pesquisa ADP de emprego no setor privado, que ajuda a calibrar as apostas para o relatório de empregos payroll, previsto para sexta-feira. Ao longo do dia, investidores também monitoram o índice de atividade industrial ISM de Chicago, os estoques semanais de petróleo e o plano de refinanciamento do Departamento do Tesouro dos EUA. 

Após o fechamento em Nova York, saem os resultados de Microsoft e Meta, com Apple e Amazon previstos para amanhã — quando o Brasil estará em feriado, mas Wall Street opera normalmente.

No Brasil, a quarta-feira também será agitada. A divulgação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) de março, às 9h, pode trazer pistas importantes para a próxima decisão do Copom. A agenda inclui ainda o resultado fiscal de março, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), às 14h30, e o fluxo cambial semanal, também às 14h30. Pela manhã, o Banco Central divulga nota sobre política monetária e operações de crédito.

Entre os balanços do dia, Weg e Santander publicam números antes da abertura do mercado.

Na China, o mercado repercute o Índice de Gerentes de Compras (PMI) industrial oficial de abril, que mostrou a pior contração desde dezembro do ano passado — um dos primeiros sinais claros dos impactos da guerra comercial em curso sobre a atividade da segunda maior economia do mundo.

Mercados internacionais

Lá fora, as bolsas asiáticas fecharam sem direção única nesta quarta-feira. No Japão, o Nikkei 225 subiu 0,57%; enquanto, na Coreia do Sul, o Kospi caiu 0,34%. Em Hong Kong, o Hang Seng subiu 0,51%, enquanto o CSI 300, da China, caiu 0,12% após o PMI industrial oficial mostrar contração maior do que a esperada. Na Austrália, o S&P/ASX 200 avançou 0,69%. 

Trump afirmou que as negociações tarifárias com a Índia estão "indo muito bem" e que espera um acordo comercial em breve. A administração também mantém conversas com Japão e Coreia do Sul.

Na Europa, as bolsas operam em alta moderada nesta manhã, com o índice Stoxx 600 subindo 0,38% às 7h20 (horário de Brasília). O FTSE 100, do Reino Unido, engatou a 12ª alta seguida, sua melhor sequência desde 2017, com ganhos de 0,18%. 

Nos EUA, os futuros operam próximos da estabilidade, com o mercado à espera de uma série de dados econômicos. Os contratos do S&P 500 recuam 0,1%, os do Nasdaq 100 perdem 0,15%, enquanto os do Dow Jones sobem 0,09%.

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