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Starbucks recebe ofertas por operação na China avaliadas em até US$ 10 bilhões, diz CNBC

Rede busca parceiro estratégico para acelerar expansão no país e deve manter participação minoritária; concorrência com marcas locais pressiona resultados.

Starbucks: Zamp estará na condição de “stalking horse bidder”, podendo igualar as propostas de terceiros ou ser indenizada caso não seja a vencedora (Starbucks /Divulgação)

Starbucks: Zamp estará na condição de “stalking horse bidder”, podendo igualar as propostas de terceiros ou ser indenizada caso não seja a vencedora (Starbucks /Divulgação)

Publicado em 10 de julho de 2025 às 20h21.

Última atualização em 10 de julho de 2025 às 20h58.

A operação da Starbucks na China está no radar de grandes fundos de investimento, com propostas que avaliam o negócio em até US$ 10 bilhões, segundo informações da CNBC.

A rede de cafeterias norte-americana, que considera vender uma participação minoritária na unidade chinesa, ainda não definiu os termos finais do acordo, mas já começou a receber ofertas formais.

De acordo com fontes ouvidas pela emissora, entre os interessados estão fundos de private equity globais e regionais, incluindo Carlyle, KKR, Hillhouse e Baring. A expectativa é que a Starbucks mantenha uma participação relevante, enquanto abre espaço para um sócio estratégico que possa ajudar a expandir sua atuação no país.

O tamanho da Starbucks na China

A operação chinesa é a segunda maior da Starbucks no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos. A companhia soma mais de 7.000 lojas no território chinês, mas enfrenta um ambiente de forte concorrência, especialmente com o avanço de redes locais que oferecem produtos similares a preços mais baixos.

A pressão competitiva tem impactado os resultados: as vendas em lojas comparáveis recuaram nos últimos trimestres.

Ainda segundo a CNBC, a Starbucks contratou o Goldman Sachs para assessorar o processo de venda. A instituição financeira deve definir uma lista curta de candidatos nas próximas semanas, mas o fechamento do acordo é considerado pouco provável antes do fim de 2025.

A Starbucks declarou que está comprometida com o mercado chinês e quer garantir que qualquer parceria “faça sentido para os negócios e para os parceiros da empresa”.

O movimento segue a tendência de outras multinacionais que, para manter presença sólida na China, buscam alianças com investidores locais ou regionais com conhecimento do mercado e capital para expansão.

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