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Vibra e Cosan diz que não assinaram nenhum acordo sobre Moove

Respostas vieram após uma reportagem divulgada pelo Brazil Journal afirmar que a Vibra demonstrou interesse em adquirir 100% da Moove

Aquisição: Vibra nega acordo para compra da Moove (Vibra /Divulgação)

Aquisição: Vibra nega acordo para compra da Moove (Vibra /Divulgação)

Rebecca Crepaldi
Rebecca Crepaldi

Repórter de finanças

Publicado em 18 de julho de 2025 às 10h42.

Última atualização em 18 de julho de 2025 às 16h23.

A Vibra Energia (VBBR3) afirmou que não assinou qualquer acordo, compromisso ou instrumento contratual vinculante relacionado a uma possível compra de participação na Moove, a unidade de lubrificantes da Cosan (CSAN3). A resposta veio devido à reportagem do Brazil Journal “Vibra aborda Cosan sobre o futuro da Moove” publicada nesta quinta-feira, 17.

Na matéria, o jornal afirma que a Vibra Energia havia iniciado conversas com a Cosan para uma eventual compra da Moove, segundo fontes. As conversas teriam começado devido ao interesse da CVC em vender o ativo – a companhia possui 30% do capital da Moove.

Ainda conforme a matéria, a Vibra demonstrou interesse em adquirir 100% da Moove, mas uma fonte próxima à Cosan afirmou ao Brazil Journal que Rubens Ometto não pretende abrir mão do controle da empresa de lubrificantes.

No entanto, segundo fato relevante divulgado pela Vibra, a companhia informa que “a avaliação de oportunidades de negócios está em linha com sua estratégia corporativa e faz parte do curso regular de suas atividades” e diz que “quaisquer eventuais avaliações estratégicas serão conduzidas com observância dos princípios de disciplina de capital e foco na geração de valor para os acionistas.”

Também em fato relevante, a Cosan afirmou que tem sido abordada por diversos agentes do mercado sobre possíveis alternativas envolvendo seus ativos, mas que não há qualquer acordo compromisso ou documento celebrado.

As ações da Vibra caem 1,61% na manhã desta sexta-feira, seguindo a baixa de ontem após rumores de que a Petrobras estuda voltar ao varejo de combustíveis. Os papéis da Cosan recuam 0,97%.

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