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Wall Street renova recordes pelo segundo dia seguido com expectativa de mais cortes de juros nos EUA

O mercado projeta continuidade dos cortes de juros e efeito positivo nos lucros corporativos

Bolsas americanas: juros elevados pressionam o rendimento dos índices nos EUA e ao redor do mundo (Leandro Fonseca/Exame)

Bolsas americanas: juros elevados pressionam o rendimento dos índices nos EUA e ao redor do mundo (Leandro Fonseca/Exame)

Publicado em 19 de setembro de 2025 às 17h54.

Última atualização em 19 de setembro de 2025 às 18h32.

Os principais índices de ações dos Estados Unidos encerraram a sexta-feira em alta e acumularam ganhos na semana, impulsionados pela decisão do Federal Reserve (Fed) de reduzir a taxa de juros em 0,25 ponto percentual, a primeira queda desde dezembro de 2024.

O Dow Jones subiu 172,85 pontos, equivalente a 0,37%, e encerrou a semana em 46.315,27 pontos, atingindo novo recorde. O S&P 500 avançou 0,49% e fechou em 6.664,36 pontos. Já o Nasdaq Composite, com forte presença de empresas de tecnologia, registrou alta de 0,72%, encerrando em 22.631,48 pontos.

O Russell 2000, índice que reúne empresas de menor capitalização, recuou 0,7% depois de ter atingido uma máxima histórica no início da sessão. Apesar da queda no dia, acumulou ganhos de 2,2% na semana, marcando a sétima alta semanal consecutiva.

Mercado reage ao corte de juros

A decisão do Fed já era amplamente esperada, mas trouxe volatilidade inicial aos mercados. Em coletiva, o presidente Jerome Powell classificou a medida como um “corte na gestão de risco” e sinalizou que novas reduções podem ocorrer para sustentar a atividade econômica.

No acumulado da semana, o S&P 500 subiu 1,2%, o Dow Jones avançou 1% e o Nasdaq ganhou 2,2%. Analistas destacam que o movimento reflete a expectativa de continuidade do ciclo de flexibilização monetária e os efeitos positivos sobre os lucros corporativos.

Mark Hackett, estrategista-chefe de mercado da Nationwide, destacou à CNBC que setembro costuma registrar quedas, mas o desempenho atual desafia o padrão histórico.

Segundo ele, o mercado subiu 35% desde março, apoiado por fundamentos e fatores técnicos, mas um período de consolidação não pode ser descartado.

Entre as empresas listadas, os destaques corporativos estão nas ações da Tesla, que avançaram 7,6% na semana, enquanto a Apple subiu 4,8% na semana. O lançamento do iPhone 17, como era esperado, vem repercutindo no desempenho da companhia.

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