Redação Exame
Publicado em 18 de outubro de 2025 às 18h58.
A Caixa inicia, nesta segunda-feira, 20, o pagamento dos programas Bolsa Família e Auxílio Gás referentes ao mês de outubro. O pagamento dos benefícios é realizado de acordo com o final do Número de Identificação Social – NIS. Ao todo, cerca de 18,9 milhões de famílias recebem o Bolsa Família e 5 milhões o Auxílio Gás.
A Caixa informou que em parceria com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, realizará o pagamento do benefício referente ao mês de outubro de 2025 no primeiro dia do calendário, independentemente do número do NIS, para beneficiários de todo o estado do Acre, além de alguns municípios dos estados do Amazonas, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima e Sergipe, em razão de decretos de situação de emergência provocados por condições climáticas.
Para os beneficiários do Rio Grande do Sul, os pagamentos serão antecipados a partir do NIS final 3, no dia 22/10, sem prejuízo aos beneficiários que já receberão nos dias 20 e 21/10.
Confira o calendário regular de pagamentos deste mês:
Os beneficiários do Bolsa Família recebem o mínimo de R$ 600 por família e podem ter acréscimos conforme a composição familiar. Por exemplo, o Benefício Variável Familiar Nutriz paga seis parcelas de R$ 50 a mães de bebês de até 6 meses de idade, para garantir a alimentação da criança. Além disso, há acréscimo de R$ 50 a famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos e outro, de R$ 150, a famílias com crianças de até 6 anos.
O auxílio-gás foi criado pelo governo federal para mitigar o impacto do preço do gás de cozinha no orçamento das famílias mais vulneráveis. O valor corresponde a 100% do valor médio nacional do botijão de gás de 13kg, divulgado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Essa média considera o preço dos últimos seis meses. Os pagamentos são realizados sempre em meses pares.
A principal regra para receber o benefício é ter renda mensal familiar de até R$ 218 por pessoa da casa. Para se enquadrar do programa, é preciso somar a renda total e dividir pelo número de pessoas. Caso o valor fique abaixo dos R$ 218, a família está elegível ao Bolsa Família.
Por exemplo, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218, ela tem direito a ingressar no programa social.
Os beneficiários também precisam:
Para se tornar beneficiário, é preciso se inscrever no Cadastro Único (CadÚnico) — que garante a inclusão de famílias de baixa renda em programas sociais do governo federal. A inscrição pode ser feita nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras) das prefeituras.
Estar no Cadastro Único, porém, não significa a entrada automática no Bolsa Família. O cadastro é pré-requisito para que a inscrição seja avaliada.
Os beneficiários podem movimentar os valores pelo aplicativo Caixa Tem, não sendo necessário ir até uma agência da Caixa Econômica Federal para realizar o saque.
Eles também podem utilizar o cartão virtual do Caixa Tem para realizar compras nos estabelecimentos comerciais por meio da função de débito e realizar saques em terminais de autoatendimento, casas lotéricas e correspondentes bancários, além dos caixas das agências.