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Investir como um bilionário: ETF que replica estratégia de ricaços estreia no Brasil

RICO11 espelha portfólio de bilionários e é baseado em índice que reúne ações de 50 empresas

Dólar (PM Images/Getty Images)

Dólar (PM Images/Getty Images)

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 3 de julho de 2025 às 06h00.

Última atualização em 3 de julho de 2025 às 07h06.

RICO11, o ETF que replica os investimentos bilionários, estreia hoje na B3. O instrumento tem como base o índice Bloomberg US Billionaires Investment Select Index, das empresas que tem ricaços como acionistas. O investimento inicial, por sua vez, está acessível. A aplicação mínima é de R$ 30. A Buena Vista Capital, que criou o ETF, quis com isso facilitar o acesso do pequeno investidor ao mercado de ações internacionais. 

Nos últimos cinco anos, o Bloomberg US Billionaires Investment Select Index apresentou um retorno médio anual de 25,35%, diz a Buena Vista. Superou, assim, o desempenho de outros indicadores, como o S&P 500, com 17,04% de retorno, e o Ibovespa, que obteve 7,40% nesse mesmo intervalo, segundo dados da Bloomberg.

Com foco em 50 empresas selecionadas por critérios quantitativos e fundamentalistas, o fundo prioriza empresas com geração de caixa, consistência de resultados, resiliência e capacidade de valorização das ações, diz o material de divulgação. A estratégia busca espelhar os portfólios dos bilionários mais bem-sucedidos, com rebalanceamento automatizado a cada período.

A tributação que incide sobre o investimento é imposto de renda fixo de 15% sobre o ganho de capital e é pago somente no momento da venda das cotas, sem encargos semestrais sobre os rendimentos. O ETF não tem cobrança de taxa de performance, mas há taxa de administração anual de 0,55%. As cotas do RICO11 serão negociadas diariamente na B3, por meio de bancos e corretoras.

Como qualquer investimento em renda variável, RICO11 está sujeito a riscos de mercado, incluindo variações cambiais e oscilações nos preços dos ativos. Assim, os investidores devem estar cientes das possíveis flutuações nos resultados do fundo.

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