Novidade: pagamento por Pix integrado ao Google Pay no Chrome facilita compras online (Google/Divulgação)
Redação Exame
Publicado em 11 de junho de 2025 às 08h32.
O Google anunciou, na última terça-feira, 10, a integração do pagamento por Pix diretamente no navegador Chrome.
A novidade, que antes estava em fase de testes, será liberada para usuários brasileiros e permitirá que eles realizem compras em e-commerces sem sair da página, usando o Google Pay. Inicialmente, o recurso estará disponível para 500 varejistas.
A integração do Pix no Chrome faz parte do esforço do Google para expandir sua presença no setor de pagamentos. Em 2022, a empresa obteve a licença como iniciadora de pagamentos, o que permitiu a conexão com o sistema de pagamentos instantâneos do Banco Central.
A funcionalidade do Pix no Chrome permite que os usuários paguem diretamente na tela de checkout, sem precisar abrir o aplicativo bancário. O pagamento será confirmado por biometria, e por enquanto, o limite para transações é de até R$ 500,00.
Além disso, o Google anunciou a integração do Pix com o Lens, sua ferramenta de pesquisa por imagens.
A partir de agosto, ao apontar a câmera do celular para um QR Code de pagamento, o usuário será direcionado para a tela de pagamento no Google Pay.
A funcionalidade também estará disponível ao utilizar a ferramenta Circule para Pesquisar, que permite realizar pagamentos a partir de prints ou conversas que contenham uma chave Pix.
O Google também anunciou outras mudanças para os celulares Android vendidos no Brasil.
O sistema de busca também foi atualizado com novas funcionalidades, como a possibilidade de comprar ingressos de futebol e fazer pedidos de delivery sem abrir outro app.
A partir do segundo semestre de 2025, os dispositivos virão com recursos de segurança ativados automaticamente, incluindo o bloqueio por detecção de roubo, popularmente conhecido como Modo Ladrão. O recurso usa inteligência artificial para identificar movimentos suspeitos, como o furto do aparelho, e bloqueia automaticamente a tela. O sistema foi desenvolvido no Brasil e será expandido para outros mercados.
Ainda em relação relação à segurança, o Google também anunciou o bloqueio remoto de dispositivos roubados e novas medidas de autenticação biométrica. A empresa informou que o recurso de bloqueio remoto cresceu 30% no último carnaval, em comparação com a média anual.
A empresa também firmou uma parceria com a Polícia Militar de São Paulo para incorporar a ferramenta Google Localizador nos dispositivos usados pelos agentes, permitindo que as vítimas de roubo bloqueiem seus aparelhos.