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Campanha ataca companhias aéreas

No mês em que acidente com Boeing da Gol completa 4 anos, ação questiona empresas que contrataram pilotos do jato Legacy

Mês de setembro marca a data do acidente que matou os 154 passageiros do voo 1907 da Gol

Mês de setembro marca a data do acidente que matou os 154 passageiros do voo 1907 da Gol

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Da Redação

Publicado em 15 de setembro de 2010 às 11h06.

São Paulo - Uma campanha online busca relembrar e conscientizar brasileiros sobre o desfecho do acidente envolvendo um Boeing da Gol e um jato Legacy, há quase quatro anos. O mês de setembro marca a data da tragédia que matou 154 passageiros do Boeing. Entretanto, a ação defende que, na verdade, o número de vítimas chega a 190 milhões - o que representa a população do País - já que até hoje os pilotos norte-americanos do Legacy não foram punidos e trabalham em outras companhias aéreas, como American Airlines e Excel Aire.

A campanha, desenvolvida pela agência WOW! Comunicação, de Curitiba, tem como pilar principal o site 190 Milhões de Vítimas, além de presença nas redes social. Segundo a diretora de atendimento da agência, Karina Girardi, o briefing veio da associação de parentes e amigos das vítimas do acidente, que há anos buscam uma punição para os pilotos, os quais a entidade acredita serem culpados pelo acidente.

Para pressionar as companhias aéreas que hoje empregam Joseph Lepore e Jan Paul Paladino, o site está recebendo assinaturas de pessoas que concordam com a responsabilidade dos dois pilotos na tragédia. A lista já conta com cerca de 17 mil apoiadores da causa. A ideia é chegar à marca de 50 mil para que o abaixo assinado seja encaminhado para a American Airlines e Excel Aire, como forma de repúdio pelas contratações de ambos.

A ação também atuou com uma frente de mala-direta para 500 formadores de opinião do Brasil. O material enviado traz informações sobre o acidente e o movimento, além de um bilhete falso do voo 1907 da Gol, com o nome do destinatário da correspondência.

Já no site, é possível entender  todo o desdobramento do acidente, até como o caso foi tratado pelas autoridades. Também há vídeos da campanha  e material para divulgação da ação, como adesivos, camisetas e avatar para as redes sociais.

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