Marketing

A evolução do banner na internet

Criados há 17 anos, espaços de publicidade online incorporam vídeos em alta definiçãoe e buscam renovação com novos formatos

The Million Dollar Homepage: em 2005, o estudante inglês Alex Tew faturou um milhão de dólares ao vender cada pixel de seu site por 1 dólar (.)

The Million Dollar Homepage: em 2005, o estudante inglês Alex Tew faturou um milhão de dólares ao vender cada pixel de seu site por 1 dólar (.)

DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2010 às 18h43.

São Paulo - Há 17 anos surgia o banner clicável como conhecemos hoje. Em 1993 foi lançado o Mosaic, primeiro navegador que exibia gráficos misturados com textos nas páginas web, que abriu as portas para a expansão da internet e também inaugurou uma indústria que só no ano passado movimentou mais de 950 milhões de reais no Brasil, de acordo com o estudo do Projeto Inter-Meios.

O primeiro banner da internet foi vendido para uma empresa jurídica de Silicon Valley, no estado americano da Califórnia. Hoje a empresa não existe mais, mas o formato utilizado naquele banner curiosamente se tornou o mais tradicional da web e ainda é um dos mais usados nos dias de hoje, conhecido como full banner.

Logo surgiram diferentes formatos e modelos de comercialização e sites com maior audiência buscavam receita na venda desses espaços, na medida em que os anunciantes aderiam à web como uma nova mídia de divulgação de seus produtos. Em 2000, um portal com grande tráfego como o AOL.COM já comercializava em torno de 16 formatos de banners para serem veiculados em até 14 páginas distintas do site.

Mas, considerando a baixa velocidade de conexão da época e evitando maiores esperas no carregamento das páginas, o portal, como todos os demais, exigia que os banners fossem desenvolvidos de forma simples e com poucos kbytes de peso.

Nos anos seguintes o crescimento da banda larga avança e surgem tecnologias como o Flash, permitindo animações e formatos diferenciados que começam aos poucos a serem comercializados, como os banners expansíveis - onde internautas passam o mouse e eles aumentam de tamanho -, os banners que "flutuam" pela página e outras soluções na briga pelos cliques do usuário.

E com a contínua popularização do acesso rápido, a internet vem se mostrando também como um meio viável e adequado para comunicação em vídeo e jornais, provedores e sites de conteúdo gerados por usuários adotam esse recurso. Em 2009, 68% dos usuários ativos no Brasil navegaram em sites de vídeo, segundo pesquisa do Ibope Nielsen.

Essa demanda impulsiona um novo formato de banner, agora conhecido como videobanner, que incorpora vídeo e que é acionado pelo usuário, por meio do clique ou com o passar do mouse. Com mensagens de curta duração, o videobanner se mostra uma nova forma bastante eficaz de comunicação entre o anunciante e seu público, por conta da maior interatividade que traz na relação com o internauta.

Do primeiro deles aos novos formatos com vídeo em alta definição, o banner é um dos elementos mais tradicionais da internet. Deve se adequar às novas tecnologias, novos espaços e principalmente aos novos costumes da audiência para continuar sendo uma mídia eficaz para o anunciante e atraente à disputada atenção do usuário.

Estamos na era da interatividade, onde mais e mais usuários buscam recursos diferenciados para se fidelizarem às marcas. O videobanner está ganhando considerável espaço para chamar a atenção dos internautas e, diante desse cenário, investir em formatos de mídia que estão no auge da inovação é uma estratégia fundamental tanto para branding como para aumento da probabilidade da venda.

*Por Luciano Valença, diretor de Desenvolvimento Web da Take 5

Leia mais notícias sobre marketing

Siga as notícias de marketing do site EXAME no Twitter

Acompanhe tudo sobre:estrategias-de-marketingInternetMarcasPublicidade

Mais de Marketing

Posicionamento por narrativa: como a Dove vem usando histórias reais para ganhar relevância

Prêmio que reconhece agências de publicidade independentes tem só uma brasileira

Lembra da patinadora do Carrefour? Ela está de volta em campanha de 50 anos da rede

Qual é o real plano da Brahma ao transformar torcedores em investidores do futebol?