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Gucci pede desculpas por interferência em rituais fúnebres

A empresa escreveu aos comerciantes de Hong Kong e pediu que deixassem de vender reproduções com o logotipo da marca, destacando que era falsificação


	Gucci: a empresa escreveu aos comerciantes de Hong Kong e pediu que deixassem de vender reproduções com o logotipo da marca, destacando que era falsificação
 (Getty Images)

Gucci: a empresa escreveu aos comerciantes de Hong Kong e pediu que deixassem de vender reproduções com o logotipo da marca, destacando que era falsificação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2016 às 09h49.

A marca italiana de luxo Gucci pediu desculpas nesta sexta-feira por ter solicitado a comerciantes funerários de Hong Kong que parassem de vender reproduções em papel de seus produtos, tradicionalmente queimados para homenagear os mortos.

Na ex-colônia britânica existe o costume entre as famílias de queimar tudo o que o falecido poderia necessitar no além.

As peças queimadas podem ser reproduções em papel de objetos cotidianos, ou de produtos de luxo, como automóveis, telefones ou bolsas de luxo.

No mês passado, a Gucci escreveu aos comerciantes e pediu que deixassem de vender reproduções com o logotipo da marca, destacando que se tratava de uma falsificação.

Os moradores de Hong Kong criticaram a interferência em um costume local, que, segundo eles, não prejudica ninguém.

A Gucci recuou nesta sexta-feira.

"Lamentamos qualquer mal-entendido e apresentamos nossas desculpas às pessoas que podemos ter ofendido com nossa iniciativa", afirma a marca em um comunicado.

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