Tela de smartphone com ícone do WhatsApp (Brent Lewin/Bloomberg)
Redatora
Publicado em 16 de setembro de 2025 às 18h47.
Na nova campanha do WhatsApp nos Estados Unidos, dois nomes conhecidos do público, Adam Scott e Adam Brody, protagonizam situações paralelas em um comercial que mostra como a forma que você se comunica pode determinar se seu negócio deslancha ou desmorona.
A campanha, chamada “It’s Time for WhatsApp”, brinca com o nome dos atores e mostra dois grupos com os mesmos integrantes, mas com experiências completamente diferentes de coordenação.
No comercial, os dois Adams estão planejando uma festa surpresa, um dos grupos, que não usa whatsapp, sofre com mensagens perdidas, falhas de alinhamento e decisões desencontradas. O outro grupo opera com sincronia pelo whatsapp e consegue realizar uma ótima surpresa.
Para Robin Landa, professora da Kean University, em um mercado onde marcas competem não só por atenção, mas por confiança e eficiência, o comercial mostra que o básico bem-feito, como um grupo de mensagens organizado, pode ser mais estratégico do que qualquer grande produção.
“O gênio da campanha não está em vender recursos, mas em mostrar como o mesmo grupo de pessoas pode funcionar perfeitamente ou entrar em colapso digital, dependendo das ferramentas”, escreveu Robin em artigo publicado pela Inc.
Profissionais de marketing, acostumados a pensar em campanhas grandiosas e estratégias sofisticadas, muitas vezes negligenciam o que acontece entre bastidores. Reuniões desmarcadas, briefings confusos ou feedbacks desencontrados não são apenas “problemas de rotina”. São falhas que impactam diretamente na entrega e na percepção da marca.
A campanha do WhatsApp acende esse alerta com uma estética leve, mas um recado sério: se a comunicação interna está quebrada, a entrega externa não funciona.
Outro ponto forte do comercial é como ele se conecta ao comportamento atual dos consumidores. A expectativa por respostas rápidas, comunicação objetiva e canais acessíveis deixou de ser um “diferencial” e passou a ser uma exigência básica.
Para o marketing, isso significa rever o fluxo de contato com clientes e parceiros. Longas trocas de e-mails, mensagens ignoradas ou informações que se perdem entre canais não apenas irritam o cliente, mas passam a imagem de uma marca desorganizada, pouco confiável.
Não se trata de contratar novas plataformas mirabolantes, mas de usar bem o que já está disponível, de forma consistente. Talvez o que falte não seja uma nova ferramenta, mas uma política clara de quando e como usar cada canal.
Escolher um único sistema, definir regras claras entre o que é comunicação interna e externa, capacitar a equipe, tudo isso entra na equação da performance de marketing. Em um setor onde a percepção de marca é construída em cada interação, comunicar bem é essencial.
Em tempos de e-commerce e consumidores cada vez mais exigentes, saber desenvolver uma estratégia de comunicação bem estruturada pode ser a diferença entre uma marca que apenas vende e outra que conquista seus consumidores, gerando fidelização e recorrência.
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