Mercado Imobiliário

Patrocínio:

Design sem nome (3)

HSI e Kinea investem R$ 70 milhões na ampliação de shopping em Minas Gerais

À EXAME, o Grupo HSI falou sobre a estratégia de expansão do Shopping Uberaba, no Triângulo Mineiro

Shopping Uberaba, no Triângulo Mineiro: plano de expansão em nova etapa (Divulgação | Alqia)

Shopping Uberaba, no Triângulo Mineiro: plano de expansão em nova etapa (Divulgação | Alqia)

Letícia Furlan
Letícia Furlan

Repórter de Mercados

Publicado em 23 de setembro de 2025 às 19h00.

Última atualização em 23 de setembro de 2025 às 20h39.

O Grupo HSI anunciou um investimento de R$ 52,5 milhões em mais uma expansão do Shopping Uberaba, em Minas Gerais, por meio do fundo imobiliário HSML11.

O shopping, construído em 1999, já passou por quatro outras ampliações. A quinta prevê adicionar 4 mil m² de área bruta locável (ABL) aos 31 mil m² já existentes, e faz parte de um plano de chegar a 45 mil m².

“Há ainda a possibilidade de explorar essa expansão imobiliária via torres de prédios. Na plenitude do projeto, faz parte transformar o shopping em um complexo multiuso”, afirma Felipe Gaiad, sócio-diretor da HSI Fundos Imobiliários, à EXAME.

Administrado pela Alqia, empresa da HSI especializada em shopping centers, o empreendimento também receberá R$ 17,5 milhões da Kinea para essa ampliação. A gestora é dona de 25% do ativo mineiro.

A gestão das obras será realizada diretamente pela equipe interna de engenharia do HSI.

Desinvestimento estratégico

A história da gestora frente ao shopping mineiro começou somente em 2022, quando ela comprou todo o ativo por R$ 330 milhões. Foi um aquisição feita sem uso de capital próprio, 100% alavancada, pois o ativo mostrava ter potencial de ganho que justificava o custo da dívida.

A previsão se concretizou e três anos depois, a HSI decidiu vender uma participação de 25%,. Na época, o ativo já estava avaliado em R$ 580 milhões.

O desinvestimento foi uma estratégia para gerar liquidez e conseguir investir na expansão.

Gestão de perfil nacional

“Quando anunciamos a aquisição do shopping, lá em 2022, ouvimos de muitos lojistas que tinham um enorme interesse de entrar em Uberaba, mas não faziam isso devido à baixa capilaridade comercial do ativo", explica Carlos Frederico Youssef, diretor-geral da Alqia.

"O shopping estava na mão de um dono local. Por esse motivo, a velocidade de comercialização do ativo não estava em seu potencial pleno".

A HSI partia do princípio de que o shopping iria performar melhor sob gestão de uma empresa de atuação nacional. Desde a aquisição, a gestão do ativo evoluiu, e a taxa de ocupação aumentou sensivelmente, superando 97%.

Youssef afirma que o forte desempenho da economia local, impulsionado pelo agro, é um fator fundamental que contribui para o desenvolvimento do ecossistema em volta do shopping e para o crescimento do próprio empreendimento.

"A gente percebe que o agro pode ser uma blindagem à volatilidade da economia brasileira", conclui.

Acompanhe tudo sobre:Shopping centersMinas Gerais

Mais de Mercado Imobiliário

Distante de 'BC', prédio mais alto de Sinop terá fundação maior que a do Senna Tower

Tributação de LCI vai deixar financiamento habitacional mais caro, diz Abecip

O que avaliar no contrato de aluguel antes de assinar

Essa cidade está cada vez mais próxima de uma bolha imobiliária — e não fica no Brasil