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20 australianos morreram lutando pelo EI, diz governo

Pelo menos 20 cidadãos australianos morreram lutando ao lado dos jihadistas do Estado Islâmico, segundo procurador-geral da Austrália


	Estado Islâmico: serviços de Inteligência estimam que 70 australianos estejam lutando ao lado do EI
 (AFP)

Estado Islâmico: serviços de Inteligência estimam que 70 australianos estejam lutando ao lado do EI (AFP)

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2014 às 22h50.

Sydney - Pelo menos 20 cidadãos australianos morreram lutando ao lado dos jihadistas do Estado Islâmico (EI) em combates no Iraque e na Síria, revelou nesta terça-feira o procurador-geral da Austrália, George Brandis.

Brandis explicou que o número de australianos mortos em combate aumentou nas últimas semanas, após acusar o EI de utilizar os cidadãos de seu país como "buchas de canhão, instaladores de bombas e ferramentas de propaganda", segundo a emissora australiana "ABC".

Os serviços de Inteligência australianos estimam que cerca de 70 cidadãos do país estejam no Oriente Médio lutando ao lado do EI e que outros 20 retornaram ao país.

No início deste mês, a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Julie Bishop, anunciou que as viagens, sem motivos legítimos, para a província de Raqqa, na Síria, serão consideradas como crime, depois que o governo endureceu as leis contra os australianos envolvidos em ações terroristas.

A lei contra os combatentes estrangeiros, que faz parte de uma série de medidas contra o terrorismo, foi aprovada em outubro como parte de um pacote legislativo para fazer frente à ameaça do terrorismo extremista islâmico.

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