São Paulo - Nessa semana, o presidente americano, Barack Obama anunciou que devolverá ao tesouro 5% de seu salário – o valor devolvido chegará a cerca de 20 mil dólares. Obama fará isso em solidariedade aos servidores públicos norte-americanos, que correm o risco de ser afastados, demitidos ou terem diminuição de salário por causa dos cortes federais, de 85 bilhões de dólares, devem afetar muitas áreas. Obama não é o primeiro líder mundial a abdicar de parte de seus rendimentos. Aqui na América do Sul, no Uruguai, José Mujica doa cerca de 90% de seu salário. Veja outros líderes que abdicaram de parte de seus salários.
Durante a recente turbulência no Chipre, o presidente do país, Nicos Anastasiadis, decidiu reduzir seu salário em 25%. Anastasiadis resolveu extender o corte a membros de seu governo, que perderiam 20% de seus pagamentos. Anastasiadis e os membros do gabinete também renunciaram ao décimo-terceiro salário ao qual têm direito.
José Mujica doa cerca de 90% de seu salário como presidente - de cerca de 12 mil pesos (o equivalente a, aproximadamente, 9,3 mil dólares) - para a construção de casas sociais. Mujica vive em uma chácara perto de Montevidéu junto com sua esposa. Eles cultiva flores e hortaliças que vende nos mercados locais. O chefe de Estado anda sem motorista e faz suas próprias compras no bairro.
No ano passado, o rei Juan Carlos I, da Espanha, resolveu cortar em 7,1% seu salário bruto. O herdeiro da coroa, príncipe Felipe também optou pelo corte. O corte de representou uma redução de 20,9 mil euros no salário do rei, e de 10,45 mil euros no caso do príncipe. Juan Carlos também diminuiu em 7,1% - o equivalente a 22,3 milhões de euros - as despesas de representação destinadas ao restante da Família Real espanhola. O chefe da Casa Real sofreu um corte na mesma proporção.
No começo de 2012, o presidente grego, Karolos Papoulias, renunciou a seu salário de 400 mil euros anuais. O país, que vive os impactos da crise econômica, já havia reduzido o salário mínimo, por indicação de Bruxelas.
O primeiro-ministro grego, Lucas Papademos, foi outro que renunciou voluntariamente a seu salário diante da crise. O salário do primeiro-ministro seria próximo de 105 mil euros brutos anuais.
Na Itália, o primeiro-ministro, Mário Monti, também abdicou de seu salário. Desde que assumiu o cargo, Monti adotou a austeridade – e não só com seu próprio salário. Monti anunciou sua saída do cargo em 25 dezembro de 2012.
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