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Ações contra máfia terminam com mais de 100 presos na Itália

Duas operações policiais realizadas em Roma e na região da Calábria terminaram com aproximadamente 100 prisões


	Polícia italiana prende um suspeito da máfia em Nápoles em 25 de janeiro de 2011: detidos são importantes membros de diferentes máfias de Roma e da Sicília, segundo investigadores
 (Carlo Hermann/AFP)

Polícia italiana prende um suspeito da máfia em Nápoles em 25 de janeiro de 2011: detidos são importantes membros de diferentes máfias de Roma e da Sicília, segundo investigadores (Carlo Hermann/AFP)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 09h18.

Roma - Aproximadamente 100 pessoas foram presas nesta sexta-feira em duas operações policiais realizadas em Roma e na região sulina da Calábria contra diferentes organizações mafiosas da Itália.

Segundo a imprensa local, 51 mandatos de prisão foram emitidos em Roma em uma operação policial que contou com cerca de 500 agentes, uma das mais complexas já realizadas na capital italiana.

Os detidos, segundo os investigadores, são importantes membros de diferentes máfias de Roma e da ilha da Sicília, pertencentes às famílias Fasciani, Triassi e D"Agati, que atuam principalmente no litoral da capital.

Além das prisões, as investigações também desvendaram diferentes elementos sobre o funcionamento destas organizações, desde o recrutamento de novos membros até os acordos entre os clãs para dividir os territórios.

A outra operação policial se concentrou na cidade de Lamezia Terme, na região da Calábria, onde aproximadamente 65 detenções foram realizadas, todas relacionadas à "Ndrangheta, a máfia calabresa. Entre os presos há vários empresários, advogados, médicos e políticos locais.

De acordo com os jornais locais, entre os investigados pela polícia, também figura o senador Piero Aiello, membro do partido conservador do ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, o Povo da Liberdade, pelo suposto crime de compra de votos da máfia.

Entre os diferentes crimes estão os de associação mafiosa, extorsão, fraude e homicídio, explicou um dos responsáveis da operação, Rodolfo Ruperti, em declarações ao canal "SkyTG24".

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