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Agência da ONU responsabiliza Rússia por queda de aeronave da Malaysia Airlines em 2014

Voo MH17 foi derrubado em 2014 na Ucrânia, o que causou a morte de seus 298 passageiros e tripulantes

Equipes de resgate em 18 de julho de 2014 no local da queda de um avião da Malaysia Airlines, que transportava 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur (DOMINIQUE FAGET / AFP)

Equipes de resgate em 18 de julho de 2014 no local da queda de um avião da Malaysia Airlines, que transportava 298 pessoas de Amsterdã para Kuala Lumpur (DOMINIQUE FAGET / AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 13 de maio de 2025 às 08h56.

Última atualização em 13 de maio de 2025 às 13h02.

A agência das Nações Unidas para a aviação civil determinou, nesta segunda-feira, que a Rússia foi responsável pelo acidente envolvendo a aeronave da Malaysia Airlines que foi derrubada em 2014 na Ucrânia, o que causou a morte de seus 298 passageiros e tripulantes. A agência, que não tem poder regulatório, não se pronunciou sobre uma pressão por possíveis reparações da Rússia às famílias das vítimas.

O Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), com sede em Montreal, no Canadá, considerou que as demandas apresentadas pela Austrália e Holanda sobre o voo MH17 da Malaysia Airlines têm "fundamentação nos fatos e no direito".

O voo partiu de Amsterdã com destino a Kuala Lumpur em 17 de julho de 2014, sendo posteriormente derrubado ao sobrevoar o leste da Ucrânia, na região de Donbass, durante combates entre separatistas pró-russos e forças ucranianas. Todas as 298 pessoas a bordo do avião, incluindo 196 cidadãos holandeses, morreram.

Em novembro de 2022, um tribunal holandês condenou três homens — dois russos e um ucraniano — à revelia à prisão perpétua por derrubar aquele avião. A Rússia sempre negou envolvimento no assunto.

"A decisão é um passo importante para estabelecer a verdade e alcançar justiça e responsabilidade para todas as vítimas do voo MH17 e suas famílias e entes queridos", disse o ministro das Relações Exteriores da Holanda, Caspar Veldkamp, em comunicado. "Essa decisão também envia uma mensagem clara à comunidade internacional: os Estados não podem violar o direito internacional impunemente."

No ano passado, investigadores internacionais suspenderam suas investigações, acreditando que não havia evidências suficientes para processar suspeitos adicionais.

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