Mundo

Agressor de Notre Dame é acusado de terrorismo e preso na França

O homem, um argelino identificado como Farid I., feriu com um martelo um policial na esplanada da catedral parisiense

Policiais franceses em frente à Catedral de Notre Dame, em Paris, após ataque em 06/06/2017 (Charles Platiau/Reuters)

Policiais franceses em frente à Catedral de Notre Dame, em Paris, após ataque em 06/06/2017 (Charles Platiau/Reuters)

E

EFE

Publicado em 10 de junho de 2017 às 18h37.

Última atualização em 10 de junho de 2017 às 18h38.

Paris - A Justiça francesa acusou neste sábado de terrorismo e ordenou a prisão preventiva do agressor de Notre Dame, que na última terça-feira feriu com um martelo um policial na esplanada da catedral parisiense.

Fontes judiciais indicaram à Agência Efe que o homem, um argelino identificado como Farid I., recebeu as acusações de tentativa de assassinato terrorista contra uma pessoa depositária da autoridade pública e de associação criminosa com fins terroristas.

O procurador de Paris, François Molins, tinha adiantado neste sábado em um comparecimento à imprensa que o homem se radicalizou muito rápido, por conta própria e através da internet.

Os primeiros elementos da investigação o apresentam como um indivíduo influenciado pela propaganda da organização jihadista Estado Islâmico (EI), à qual jurou lealdade em um vídeo.

Os agentes encontraram em sua casa em Cergy (arredores de Paris), no seu computador, câmera fotográfica e celular vários documentos que fazem propaganda do EI e dos atentados na capital francesa em novembro de 2015 e em Bruxelas em março de 2016.

Entre eles um "manual de ação de lobos solitários", disse Molins, que acrescentou que o agressor diz ser um "soldado do califado".

Farid I., nascido em 1977, feriu o policial na nuca com um martelo comprado em um supermercado, decidiu agir poucos dias antes de perpetrar o ataque e ficou ferido nas costas quando um companheiro desse agente disparou para neutralizá-lo. EFE

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaTerrorismo

Mais de Mundo

EUA e China chegam a acordo para reduzir tensões comerciais, diz Bloomberg

Ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção, decide Suprema Corte

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos