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AI denuncia prisão antes de aniversário de massacre na China

A Anistia Internacional denunciou a detenção de um artista antes do aniversário de 25 anos da repressão na Praça da Paz Celestial de Pequim


	Policiais em Pequim: artista fez obra para recordar aniversário do massacre
 (Mark Ralston/AFP)

Policiais em Pequim: artista fez obra para recordar aniversário do massacre (Mark Ralston/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2014 às 10h28.

Pequim - A Anistia Internacional (AI) denunciou a detenção de um artista sino-australiano dias antes do aniversário de 25 anos da repressão na Praça da Paz Celestial (Tiananmen) de Pequim, e criticou a "campanha de repressão".

Guo Jian, de 52 anos, foi detido no domingo à noite em casa pela polícia de Pequim, segundo amigos, um dia depois da publicação de uma entrevista no jornal Financial Times na qual revelou que trabalhava em uma instalação artística com temas referentes a Tiananmen.

"Guo Jian é a vítima mais recente da implacável campanha de repressão das autoridades chinesas antes do aniversário de Tiananmen", afirmou William Nee, pesquisador sobre a China da AI.

Guo, um ex-soldado e ativista pró-democracia, revelou na entrevista que produziu uma obra de arte para recordar o aniversário do massacre de maneira privada, que consiste em uma maquete (com personagens) da Praça da Paz Celestial realizada com 160 quilos de de carne.

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