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Aniversário de Dalai Lama é celebrado na Califórnia

O líder político e espiritual dos 150 mil tibetanos no exílio abrirá hoje a cúpula com uma conferência intitulada "Despertar a compaixão"


	O líder político e espiritual dos 150 mil tibetanos no exílio abrirá hoje a cúpula com uma conferência intitulada "Despertar a compaixão"
 (Kevin Lamarque/Reuters)

O líder político e espiritual dos 150 mil tibetanos no exílio abrirá hoje a cúpula com uma conferência intitulada "Despertar a compaixão" (Kevin Lamarque/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 5 de julho de 2015 às 16h28.

Washington - Milhares de simpatizantes de Dalai Lama iniciaram neste domingo os três dias de comemorações do aniversário do líder budista tibetano na Califórnia (EUA) durante a "Cúpula Mundial da Compaixão", apesar da expectativa de protestos.

Tenzin Gyatso, nascido no dia 6 de julho de 1935 em Taktser (China) e considerado a 14ª reencarnação de Dalai Lama, participará de quatro atos entre hoje e terça-feira nas cidades de Anaheim e Irvine, dentro de uma cúpula cujo lema é "a compaixão é o presente definitivo de aniversário".

"A Cúpula Global da Compaixão será uma celebração da devoção de Sua Santidade Dalai Lama durante toda sua vida, ao trabalho de divulgar a mensagem do valor da paz, a amabilidade e a compaixão universal no mundo todo", indica o grupo "Amigos de Dalai Lama", organizador do vento.

O líder político e espiritual dos 150 mil tibetanos no exílio abrirá hoje a cúpula com uma conferência intitulada "Despertar a compaixão" em um estádio de Anaheim, com ingressos que custam entre US$ 35 e US$ 180.

Na segunda-feira, Dalai Lama fará uma conferência sobre a mudança climática e outra, com outros prêmios Nobel, chamada de "Sabedoria, Visão e Experiência", ambas na Universidade da Califórnia, em Irvine. A cúpula termina na terça-feira com uma sessão sobre a "liderança da juventude".

Dalai Lama se exilou em Dharamsala, na Índia, em 1959 e exerce o posto de líder dos independentistas tibetanos em oposição ao governo da China, que considera o Tibete parte inseparável de seu território.

Os tibetanos denunciam as restrições a sua religião e cultura, além do forte controle sob o qual vivem na China.

Apesar do ambiente de celebração que caracteriza a cúpula na Califórnia, espera-se que haja protestos da Comunidade Internacional Shugden, indicou em comunicado a organização Campanha Internacional para o Tibete.

Os shugden seguem uma forma do budismo que foi proibida por Dalai Lama há várias décadas e têm organizado protestos contra o líder tibetano em várias de suas visitas internacionais.

Após o evento da Califórnia, Dalai Lama viajará para Nova York, onde dará aulas de técnica de meditação no dia 9 de julho. No dia seguinte, participará de uma cerimônia religiosa e de um ato público de gratidão ao líder budista, organizado pelas Associações de Tibetanos da América do Norte. 

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