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Argentina e México fecham acordo para produzir vacina de Oxford

Presidente argentino afirma que produto estará à venda no 1º semestre de 2021; acordo exclui Brasil, que tem contrato próprio

Alberto Fernández: México e Argentina produzirão a vacina de Oxford para a América Latina (Juan Mabromata/Getty Images)

Alberto Fernández: México e Argentina produzirão a vacina de Oxford para a América Latina (Juan Mabromata/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 12 de agosto de 2020 às 22h02.

Última atualização em 13 de agosto de 2020 às 16h40.

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, disse que a potencial vacina contra o coronavírus desenvolvida na Universidade de Oxford será fabricada no país e no México.

Depois de uma reunião com representantes da farmacêutica AstraZeneca, que tem um acordo com Oxford, e da empresa de biotecnologia mAbxience, do Grupo INSUD, Fernández afirmou que serão produzidas inicialmente 150 milhões de doses da possível vacina contra a Covid-19.

"A produção latino-americana vai estar nas mãos da Argentina e do México, e isso vai permitir o acesso oportuno e eficiente para todos os países da região", explicou Fernández.

O laboratório AstraZeneca, que está presente há anos na Argentina, firmou um acordo com a fundação do bilionário Carlos Slim para a produção da vacina. A entrega é prevista para a partir da primeira metade de 2021 em função dos resultados dos estudos da Fase 3 de testes e das aprovações regulatórias.

No Brasil, um consórcio formado por empresas e fundações vai doar 100 milhões de reais para equipar e financiar uma fábrica nacional de vacinas contra a covid-19. A imunização que será inicialmente produzida é a que foi criada pela Universidade de Oxford com o laboratório farmacêutico anglo-sueco AstraZeneca. A parceria foi firmada entre Ambev, Americanas, Itaú Unibanco, Stone, Instituto Votorantim, Fundação Lemann, Fundação Brava e a Behring Family Foundation.

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