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Autoridades japonesas ainda tentam administrar problemas do terremoto

O governo japonês determinou hoje o esvaziamento de hotel onde viviam mais de 300 famílias que perderam suas casas devido ao terremoto seguido por tsunami

De acordo com as autoridades, 28 mil moradores da área mais próxima à usina de Fukushima também terão um tratamento diferenciado (AFP)

De acordo com as autoridades, 28 mil moradores da área mais próxima à usina de Fukushima também terão um tratamento diferenciado (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de junho de 2011 às 15h04.

Brasília – As autoridades do Japão determinaram hoje (30) o esvaziamento do Grand Prince Hotel Akasaka onde estavam vivendo mais de 300 famílias que perderam suas casas devido ao terremoto seguido por tsunami, em 11 de março. O hotel será demolido e as famílias transferidas para outros locais em Tóquio.

De acordo com a prefeitura de Tóquio, 80% das famílias que perderam suas casas estão sendo mantidas em locais alugados por autoridades públicas.

Paralelamente, as prefeituras da região da Usina de Fukushima Daiichi, no Nordeste do Japão, distribuíram hoje questionários para cerca de 2 milhões de pessoas com o objetivo de verificar os efeitos da radiação na saúde.

Nos questionários, há várias perguntas desde relatos sobre os momentos enfrentados durante o acidente até gastos e despesas decorrentes do terremoto seguido por tsunami, assim como das explosões e dos vazamentos da usina. As respostas, segundo as autoridades, serão comparadas com os níveis de radiação diária para estimar a exposição dos moradores.

De acordo com as autoridades, 28 mil moradores da área mais próxima à usina terão um tratamento diferenciado em decorrência das ameaças de radiação. As informações são da rede estatal de televisão do Japão, a NHK.

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