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Câmara dialoga com assessores de deputada que estava em flotilha interceptada por Israel, diz Motta

Presidente da Casa afirmou estar dando o apoio para que Luizianne Lins retome sua viagem

Agência o Globo
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Publicado em 2 de outubro de 2025 às 16h21.

Última atualização em 2 de outubro de 2025 às 16h30.

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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou nesta quinta-feira que mantém acompanhamento “com preocupação” da situação da deputada Luizianne Lins (PT-CE), que estava na flotilha que foi detida por Israel quando levava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Segundo Motta, a Câmara busca informações com a equipe da parlamentar e tenta contato direto para entender de que forma poderá prestar apoio.

— Estamos acompanhando com preocupação a situação que ela está passando no momento. Seguiremos hoje mobilizados para dar o apoio necessário para que ela retome sua viagem. Naquilo que pudermos apoiá-la, daremos total empenho nessa missão. Temos buscado seus assessores para entender o que ela está precisando — disse Motta.

Na quarta-feira, quando os barcos foram interceptados, o presidente da Câmara já havia relatado surpresa ao ser informado do episódio.

— Fui informado sobre o incidente envolvendo Luizianne Lins, deputada respeitada com quem tenho relação de amizade. Na semana passada, falei com a deputada e concedi uma licença temporária para que ela pudesse cumprir essa missão humanitária. Diante do que ocorre hoje na Faixa de Gaza, confesso que a notícia me pegou de surpresa — afirmou.

A parlamentar cearense integrava a flotilha Global Sumud. O episódio gerou reação imediata de autoridades brasileiras, com o Ministério das Relações Exteriores condenando a ação militar de Israel e cobrando garantias à segurança dos detidos.

Em nota, o Itamaraty afirmou que acompanha “com preocupação” a interceptação, deplorou a ação militar de Israel — que, segundo o ministério, viola direitos e coloca em risco a integridade de manifestantes em missão pacífica — e reforçou que a segurança dos brasileiros detidos é responsabilidade do Estado israelense. O governo brasileiro reiterou ainda o apelo pelo levantamento imediato das restrições à entrada de ajuda humanitária em Gaza.

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