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Caribenhos pressionam EUA contra fim dos impostos ao etanol brasileiro

O objetivo dos países do Caribe é proteger suas próprias usinas de biocombustíveis

Os EUA aplicam uma tarifa de 54 centavos por galão (3,78 litros) de etanol brasileiro (Nelson Almeida/AFP)

Os EUA aplicam uma tarifa de 54 centavos por galão (3,78 litros) de etanol brasileiro (Nelson Almeida/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2011 às 11h33.

Georgetown- Os países do Caribe esperam associar-se com os da América Central para exercer pressão em Washington contra a prevista eliminação dos impostos sobre a importação do etanol brasileiro e, desse modo, proteger suas próprias usinas de biocombustíveis.

O secretário-geral da Comunidade do Caribe (Caricom), Irwin La Rocque, disse que para 18 e 19 de agosto está prevista uma cúpula do Caricom e do Sistema de Integração Centro-americano (SICA), em El Salvador.

Esperando que os Estados Unidos mantenham a tarifa de 54 centavos por galão (3,78 litros) de etanol brasileiro, La Rocque afirmou que a Caricom quer que Washington vá além das garantias dadas este ano pela secretária de Estado Hillary Clinton.

Um alto funcionário de Comércio da Caricom afirmou que a região teme que, se os Estados Unidos suprimirem a tributação sobre as importações brasileiras de etanol, será necessário fechar duas usinas em Trinidad e Tobago e uma na Jamaica.

Os lucros das usinas de etanol no Caribe passaram de 15 milhões de dólares em 2002 a 160 milhões em 2008.

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