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Chefe da Otan espera que ofensiva da Ucrânia obrigue a Rússia a negociar

Stoltenberg considerou positiva a ação da Ucrânia, com o apoio de um bloco militar ocidental poderoso, para reverter a situação atual

Biden deu as boas-vindas a Stoltenberg, que deve renunciar ao completar seu mandato (AFP/AFP Photo)

Biden deu as boas-vindas a Stoltenberg, que deve renunciar ao completar seu mandato (AFP/AFP Photo)

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Agência de notícias

Publicado em 13 de junho de 2023 às 20h53.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, disse, nesta terça-feira, 13, ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que a Ucrânia progride em sua ofensiva para fazer a Rússia recuar nos territórios ocupados, e que espera que isto obrigue Moscou a negociar.

"Os ucranianos progridem, avançam", afirmou Stoltenberg na Casa Branca, ressaltando que a operação militar é uma forma de avançar para um processo de negociação. "Quanto mais terras os ucranianos puderem libertar, mais fortes eles estarão na mesa de negociações".

Reunião de Biden e Stoltenberg

Stoltenberg considerou positiva a ação da Ucrânia, com o apoio de um bloco militar ocidental poderoso, para reverter a situação atual.

Biden deu as boas-vindas a Stoltenberg, que deve renunciar ao completar seu mandato, em outubro, e disse que a reação da Otan à invasão da Ucrânia por Moscou fortaleceu a aliança atlântica.

"Deixamos claro que iremos defender cada centímetro do território da Otan. Repito: o compromisso dos Estados Unidos com o Artigo V da Otan é sólido como uma rocha", enfatizou Biden, referindo-se à participação dos membros na defesa de um dos integrantes da organização caso este seja atacado.

O Departamento de Estado americano anunciou um novo pacote de ajuda, no valor de US$ 325 milhões (R$ 1,6 bilhão) em munição e armas pesadas, para completar os envios militares à Ucrânia à medida que aquele país realiza sua grande ofensiva.

Segundo o Pentágono, o pacote fornece "capacidades essenciais para ajudar os esforços da Ucrânia no sentido de reconquistar seu território soberano e apoiar a defesa aérea daquele país, enquanto a mesma protege bravamente os soldados, civis e a infraestrutura crítica ucraniana".

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