Mundo

China diz estar disposta a promover diálogo entre Coreias

Segundo presidente Xi Jinping, uma vez que a estabilidade na península coreana também é do interesse da China


	Presidente da China, Xi Jinping: governo chinês é o único aliado diplomático e econômico da Coreia do Norte
 (Ed Jones/Reuters)

Presidente da China, Xi Jinping: governo chinês é o único aliado diplomático e econômico da Coreia do Norte (Ed Jones/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de março de 2013 às 09h33.

Pequim - A China está disposta a promover o diálogo entre as Coreias do Norte e Sul, uma vez que a estabilidade na península coreana também é do interesse da China, afirmou o presidente chinês, Xi Jinping, à presidente sul-coreana, Park Geun-hye, nesta quarta-feira.

O governo chinês é o único aliado diplomático e econômico da Coreia do Norte, mas as relações foram abaladas por causa das recentes ações belicosas norte-coreanas, incluindo a realização de um terceiro teste nuclear, no mês passado.

"A paz e a estabilidade na península coreana estão nos interesses vitais do povo da península e também do povo chinês", disse Xi à presidente Park Geun-hye em uma ligação telefônica, segundo comunicado do Ministério das Relações Exteriores chinês.

"A China está empenhada em manter a paz e a estabilidade na península e concretizar a desnuclearização da península, e defende a resolução da questão por meio do diálogo e das consultas", acrescentou o presidente chinês.

"A China está disposta a fornecer a ajuda necessária para promover a reconciliação e cooperação." O governo chinês uniu-se a uma nova rodada de sanções da ONU contra a Coreia do Norte este mês. Mas permanecem dúvidas sobre até quanto o país impõe restrições ao seu vizinho, visto tanto como um embaraço, como uma proteção estratégica contra a influência dos EUA na região.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaCoreia do NorteCoreia do SulDiplomacia

Mais de Mundo

Cessar-fogo entre Irã e Israel: entenda se trégua anunciada por Trump ainda está valendo

Como golpe no Irã planejado por EUA e Reino Unido nos anos 1950 está na raiz do conflito atual

Nova York planeja maior usina nuclear dos EUA em 15 anos

Possível conflito entre Rússia e Otan poderia custar US$ 1,5 trilhão à economia global