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China vê sinais de diminuição da tensão na Coreia do Norte

Porta-voz chinês afirmou, entretanto, que as novas sanções dos EUA "não vão ajudar a encontrar uma solução", nem facilitarão a cooperação da China

Hua Chunying: "a situação extremamente tensa" sobre a Coreia do Norte "apresenta sinais de diminuição, mas continua muito complicada e delicada" (Jason Lee/Reuters)

Hua Chunying: "a situação extremamente tensa" sobre a Coreia do Norte "apresenta sinais de diminuição, mas continua muito complicada e delicada" (Jason Lee/Reuters)

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AFP

Publicado em 23 de agosto de 2017 às 09h02.

A China vê "sinais" de uma redução da tensão a respeito da crise na Coreia do Norte, mas a situação permanece "complicada" e as novas sanções dos Estados Unidos contra empresas chinesas relacionadas com Pyongyang "não vão ajudar" numa solução.

"A situação extremamente tensa" sobre a Coreia do Norte "apresenta sinais de diminuição, mas continua muito complicada e delicada", afirmou nesta quarta-feira Hua Chunying, porta-voz do ministério chinês das Relações Exteriores.

Ao mesmo tempo, afirmou que as novas sanções de Washington "não vão ajudar a encontrar uma solução", nem facilitarão a cooperação da China.

O governo dos Estados Unidos anunciou sanções contra 10 organizações e seis indivíduos chineses e russos, acusados de contribuir no desenvolvimento do programa nuclear do regime de Kim Jong-Un ao participar nos recursos do país.

Entre as empresas afetadas estão grandes importadores de carvão, como as companhias chinesas Zhicheng e Dandong Rich Earth.

Para Washington, estas organizações estão envolvidas em transações que beneficiam empresas vinculadas com o programa de desenvolvimento de armas nucleares e mísseis balísticos de Pyongyang.

As autoridades americanas ordenaram o congelamento de todos os seus bens nos Estados Unidos, assim como a proibição de sus cidadão a comercializar com estas empresas.

"A China se opõe a sanções unilaterais decididas foram do âmbito do Conselho de Segurança da ONU", insistiu Hua Chunying.

A tensão entre Pyongyang e Washington atingiu o ponto máximo em meados de agosto, após os testes de mísseis intercontinentais norte-coreanos. Após os testes, o presidente americano, Donald Trump, prometeu "fogo e fúria" contra o regime de Kim Jong-Un.

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